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Sharon diz em público que não há planos de matar Arafat

Premiê há uma semana havia reiterado a intenção de remover o presidente

O primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, declarou publicamente pela primeira vez nesta segunda, dia 27, que seu país não tem planos de matar o presidente palestino, Yasser Arafat.

– Não vejo quaisquer planos para matá-lo, embora o homem seja responsável pela morte de centenas, de milhares (de pessoas), em sua maioria civis, porque sua estratégia é uma estratégia de terror – afirmou Sharon a um grupo de parlamentares europeus em visita a Jerusalém.

Há uma semana, Sharon declarou que Israel estava determinado a "remover" o presidente palestino,Yasser Arafat, reafirmando uma decisão tomada pelo governo israelense há um mês.

– Esse homem é o maior obstáculo à paz e, portanto, Israel está determinado a executar sua remoção da arena política – afirmou Sharon em um discurso proferido na abertura da sessão de inverno (no hemisfério norte) do Parlamento.

O gabinete de segurança israelense decidiu no mês passado afastar Arafat da presidência, mas não disse como nem quando o faria. A ameaça provocou forte reação internacional – até os Estados Unidos, aliado-chave de Israel, manifestaram oposição à idéia de exilar Arafat da Cisjordânia.

Em matéria publicada na edição da última quinta, dia 23, do jornal Jerusalem Post, uma fonte do governo que não quis se identificar afirmou que o Exército de Israel estaria pronto para remover o presidente palestino, Yasser Arafat, se o governo do país desse a ordem. A reportagem do diário direitista, que recentemente publicou um editorial defendendo o assassinato de Arafat, seguiu-se à decisão do gabinete de segurança israelense de afastar o líder palestino.

As informações são da agência Reuters.

 
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