Entre terça e quarta-feira, a juíza Viviane de Freitas Pereira, que responde pela Auditoria Militar em Santa Maria, deve ouvir 17 testemunhas de acusação sobre a suposta responsabilidade criminal de oito bombeiros no incêndio da boate Kiss.

Ao todo, 19 pessoas foram indicadas pelo Ministério Público para serem ouvidas nesta fase, mas uma terá data reagendada e outra prestará depoimento por meio de carta precatória em Porto Alegre.

Os réus, oito bombeiros acusados de crimes como inobservância da lei, prevaricação e inserção de declaração falsa com fim de alterar a verdade em documento público, deverão estar presentes.

As sessões são abertas ao público e ocorrem a partir das 9h30min, e a partir das 14h, no Salão do Júri, no Fórum de Santa Maria.

Os procedimentos são os mesmos de um processo criminal da Justiça Estadual. A diferença é que, além de se tratarem de militares, existe um Conselho Especial de Justiça, formado por sorteio com quatro oficiais, que acompanhará o processo até o julgamento.

Outro ponto diferente do processo criminal, que tramita na 1ª Vara Criminal de Santa Maria, é que não haverá fase de depoimentos de sobreviventes da tragédia.

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