Economia | 29/04/2013 04h51min
Historicamente conhecida pelos problemas com dívidas, ações trabalhistas, má gestão e baixa eficiência, a Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa) tem novo presidente. Após implantar um plano de recuperação das contas, Jeronimo Oliveira Junior deixou a presidência da empresa para dar lugar ao vereador de São Jerônimo, Márcio Pilger (PT), na sexta-feira passada. A estatal responde por apenas 2% da capacidade de armazenagem do Estado e conta com 65 funcionários no quadro de pessoal.
— O grande avanço foi parar a fábrica de ações trabalhistas. Porque não adiantava pagar as dívidas enquanto continuavam entrando ações — afirma Oliveira Junior, se referindo ao êxito, segundo ele, de 90% nas defesas das ações.
O ex-presidente segue na estatal como diretor de operações. Segundo o secretário estadual de Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, a troca foi pedida por Oliveira Junior por motivos pessoais. No balanço da gestão do ex-presidente, Mainardi destacou o aumento na arrecadação, de R$ 22,3 milhões em 2010 para R$ 27,4 milhões em 2012, e a queda nas despesas de operação da empresa, de R$ 31,6 milhões para R$ 21,6 milhões no ano passado.
Com uma gestão comemorada pelo governo, a troca no comando, no entanto, é vista pelo Sindicato dos Auxiliares de Administração de Armazéns Gerais do Estado (Sagers) como esperança de maior abertura para o diálogo com a direção da Cesa.
— Foi a primeira vez que um presidente não recebeu a direção do sindicato. Espero que o novo presidente abra o diálogo. Temos conhecimento técnico para ajudar e faremos de tudo para colocar a Cesa no lugar de destaque que merece — diz o presidente do Sagers, Lourival Pereira.
Márcio Pilger assume a Cesa com o desafio de aumentar a eficiência da estatal
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