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Fuzileiro pacifista é condenado à prisão por ter se recusado a ir à guerra do Iraque

Um pacifista da reserva do corpo de fuzileiros navais dos Estados Unidos foi condenado a seis meses de prisão por ter se recusado a participar da guerra no Iraque. A sentença foi proferida por um júri militar norte-americano.

Os militares pediam a condenação por deserção, com pena de um ano de cadeia, mas Stephen Funk foi culpado apenas por ausência não-autorizada. O advogado de defesa Stephen Collier disse que vai apelar para a diminuição da sentença.

Funk, 21 anos, disse ser alvo de um processo injusto, já que é um opositor consciente e discursou durante protesto antiguerra. Ele é um dos 28 fuzileiros "opositores conscientes'' à guerra a enfrentar julgamento. Os militares, entretanto, afirmam que Funk foi o único que não se apresentou à convocação.

Um júri de quatro fuzileiros chegou ao veredicto na noite desse sábado, após dois dias de depoimentos na corte marcial do comando do 4º Grupo de Serviço de Apoio, no quartel-general da Reserva do Corpo de Fuzileiros Navais, em Nova Orleans.

Collier argumentou que Funk não respondeu à convocação em 9 de fevereiro porque reivindicou o status de opositor consciente. Mas os promotores afirmaram ser um simples caso de deserção.

Funk também informou aos militares que é gay, mas o juiz John Maksym proibiu que o argumento fosse usado no processo. Collier disse que Funk, que foi detido imediatamente, aceitou bem a decisão do júri.

– Stephen estava pronto para servir durante um tempo. Ele sabia que isso poderia acontecer – disse.

Funk também receberá uma dispensa do exército por má conduta, disse Collier.

As informações são da agência Reuters.


 
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