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Geral  | 11/10/2012 06h04min

Futuro do jornalismo em discussão em São Paulo

Representantes de mais de 30 países debaterão temas como a liberdade

Jornalistas, políticos, intelectuais, estudantes e empresários de comunicação de mais de 30 países vão se reunir a partir desta sexta-feira em São Paulo para discutir temas como liberdade de imprensa, sustentabilidade e novas mídias. A 68ª Assembleia Geral da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) terá debates e painéis sobre o presente e o futuro do jornalismo no continente americano.

A SIP é uma organização sem fins lucrativos que se dedica a defender a liberdade de expressão e de imprensa nas Américas, principalmente quando esses princípios são ameaçados. Reúne hoje mais de 1,3 mil empresas do setor de comunicação.

Na agenda do evento estão confirmados nomes como o CEO do New York Times, Arthur Sulzberger, o presidente do El País, Juan Luis Cebrián, a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. A pauta de discussões é ampla e inclui questões como a violência contra jornalistas e os desafios das novas tecnologias.

— Cada um dos temas será discutido de forma separada, mas o conceito todo será parte de um mesmo fim — comenta o diretor-executivo da SIP, Julio Muñoz.

Inscrições: no www.sipsaopaulo.com.br até sexta-feira

Entrevista: Julio Muñoz, diretor-executivo da SIP

Zero Hora — O que senhor espera desta edição da assembleia geral da SIP?

Julio Muñoz — Esperamos ter uma participação de cerca de 500 representantes da entidade e, como de costume, discutir os temas mais relevantes para o jornalismo nas Américas. Um exemplo disso são os países que têm ameaças à imprensa. Há diferentes formas de ameaçar a imprensa, uma das mais diretas é a violência aos jornalistas. A SIP está fazendo uma campanha para que os crimes não fiquem impunes e que sejam investigados a nível federal. Esse é um dos temas que mais nos preocupam, assim como as leis de imprensa que, em alguns casos, tentam impedir o fluxo livre de notícias. Essas questões serão discutidas na assembleia e há nomes muito importantes do jornalismo que estarão presentes.

ZH — Qual é a importância de um evento como esse?

Muñoz — A assembleia sempre foi um marco de atenção porque se discute temas fundamentais para a imprensa como casos de violência contra jornalistas, sustentabilidade, novas mídias e governos que tentam controlar os meios de comunicação. Evidentemente será um festa da democracia. Além disso, este ano teremos uma grande presença de estudantes. Eles foram convidados para discutir o jornalismo de hoje e do futuro.

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