Política | 30/06/2012 15h08min
Duas semanas depois de terem sido soltos, três suspeitos de integrarem a quadrilha do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, voltaram à prisão neste sábado pela Polícia Federal. Foram presos Wladimir Garcez (PSDB), ex-presidente da Câmara de Vereadores de Goiânia e apontado como braço político de Cachoeira; Lenine de Araújo Souza, suspeito de ser o contador da organização criminosa; e José Olímpio de Queiroga Neto, conhecido por "careca" e que seria sócio do contraventor nas máquinas caça-níqueis no entorno de Brasília.
Os três são alvo da Operação Monte Carlo da PF que, em fevereiro, levou à prisão de Cachoeira. Gleyb Ferreira da Cruz, encarregado da movimentação financeira do esquema de Cachoeira e que permaneceu preso pela Operação Saint-Michel, teve novamente a prisão decretada.
As prisões foram determinadas, na sexta-feira à noite, pelo desembargador federal Souza Prudente, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Ele revogou o habeas corpus concedido pelo desembargador Tourinho Neto, no dia 16 de junho, que garantiu a liberdade de Queiroga Neto, Lenine de Araújo e de Wladimir Garcez.
Todos eles foram convocados para depor na CPI do Cachoeira. Mas, munidos de habeas corpus, optaram por não responder às perguntas dos integrantes da CPI.
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