Política | 20/06/2012 17h52min
O desembargador Fernando Tourinho Neto, do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF1), mandou soltar nesta quarta-feira Gleyb Ferreira da Cruz, suposto braço direito do esquema criminoso liderado por Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
Gleyb está preso desde 29 de fevereiro como resultado da Operação Monte Carlo, que apurou esquema de corrupção e exploração ilegal de jogos no Centro-Oeste. Ele é apontado nas investigações como laranja de empreendimentos de Cachoeira. Também aparece em interceptações telefônicas feitas pela Polícia Federal como o elo entre o empresário e o delegado da Polícia Federal Deuselino Valadares, acusado de ser sócio de Cachoeira em uma empresa de segurança.
Gleyb da Cruz é um dos últimos denunciados da Operação Monte Carlo ainda presos. Nas últimas semanas, a Justiça mandou soltar Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, apontado como espião do grupo, Lenine Araújo de Souza, suposto gerente do esquema de exploração de jogos, e José Olimpio de Queiroga Neto, que, segundo investigações, também gerenciava os jogos e pagava propina a agentes públicos.
Apesar de ter conseguido liberdade no processo da Monte Carlo, Cachoeira continua preso porque há outro mandado de prisão contra ele. O empresário é acusado de participar de fraudes na área de transporte público do Distrito Federal (DF), apuradas na Operação Saint-Michel, da Polícia Civil do Distrito Federal.
O julgamento do pedido de habeas corpus de Cachoeira neste caso será julgado nesta quinta-feira no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT).
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