Um dos candidatos a iniciar a partida contra o Once Caldas, o meia Tinga descarta cansaço do time do Inter mesmo após viagem de quase 16 horas de Porto Alegre a Manizales. Para o jogador colorado, que concedeu entrevista para o repórter da Rádio Gaúcha José Alberto Andrade, a programação do clube está organizada para que os jogadores não sintam o desgaste do traslado e até mesmo a altitude de 2,1 mil metros acima do nível do mar.

— A gente já veio antes prevendo o cansaço, o jogo é só amanhã (quarta). Tem tempo para treinar (terça) e descansar para o jogo de amanhã — resumiu.

Tinga deve estar em campo amanhã, na decisão à fase de grupos da Libertadores, na vaga de Dagoberto. O atacante ainda sofre com dores no tornozelo esquerdo devido a uma torção na partida contra os colombianos em Porto Alegre. Sábado, contra o Veranópolis, Tinga fez sua primeira partida na temporada, uma vez que voltava de uma lesão muscular feita ainda na pré-temporada, em Gramado.

— A questão de eu ter jogado sábado (contra o VEC) foi uma coisa meio rápida. Eu estava com o (Élio) Carraveta (preparador físico) e fui pro jogo. Foi a primeira vez que eu fiz isso: sair do DP e ir para o jogo. Cabe ao treinador me escalar ou não (contra o Once Caldas). Eu acredito no meu trabalho e no tempo certo vou buscar meu espaço. Se for amanhã, melhor, se não vamos olhar para a frente — desconversou o jogador.

O Inter não sofreu gol no Beira-Rio e sai na frente na luta pela vaga. Basta-lhe um empate para deixar o Once Caldas para trás e continuar sonhando com o tri da Libertadores. Derrota por um gol de diferença, desde que marque gol, também dá a vaga para os gaúchos.

— A gente sabe o que envolve esse jogo, o que envolve o clube, que nos últimos anos têm participado de todas as competições importantes. Temos de aproveitar essa competição para nos mantermos. E esse clube é um clube que ninguém imagina estar de fora. Temos de manter esse clube onde ele esteve nos últimos seis, sete anos — definiu Tinga.