| 20/10/2011 06h10min
O Ministério do Esporte mantém ativos seis convênios do Programa Segundo Tempo em Santa Catarina, além do Instituto Contato, de acordo com dados do site da própria pasta. Todos são com prefeituras. Desde 2006, o ministério firmou 18 convênios do Programa no Estado, que já foram encerrados.
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Os sete convênios ativos somam R$ 17,2 milhões de recursos federais para Santa Catarina. O maior repasse é do Instituto Contato, de R$ 12 milhões. O site do ministério informa que, neste convênio, são mantidos 202 núcleos — 77 a mais que os citados no próprio site do Instituto Contato.
Outra informação desencontrada é a quantidade de crianças por núcleo. O Manual de Diretrizes do Programa Segundo Tempo orienta que cada núcleo deve ter 100 crianças.
No site do ministério, 18 núcleos não atingem esse número. O site do órgão federal informa que o convênio atinge 25 mil crianças, quando o próprio Instituto admite atender 12,5 mil. De acordo com nota divulgada pela ONG, isso ocorre porque o governo federal cortou recursos neste ano. O segundo maior convênio em Santa Catarina é com a prefeitura de Jaraguá do Sul, no valor de R$ 2 milhões.
Essa é a terceira parceria da administração municipal com a pasta. O site do ministério informa que o convênio não atende nenhuma criança. De acordo com o presidente da Fundação Municipal de Esportes da cidade, Marcio Feltrin, a confirmação do convênio aconteceu há três meses e o projeto deve ser reativado em fevereiro.
Em Criciúma, a prefeitura tem um convênio de R$ 1,6 milhão. O site do ministério aponta que nenhuma criança é atendida. De acordo com o coordenador Márcio Marcos da Silva, isso ocorre porque parte dos recursos foi liberada há pouco tempo. Segundo ele, o Programa vai atender 4 mil crianças em 40 núcleos.
A prefeitura de Itajaí tem convênio de R$ 1,2 milhão para atender 3 mil crianças. As prefeituras de Santa Rosa de Lima, que atende 234 crianças, e Coronel Freitas, com 358 crianças, devem receber R$ 140 mil cada. O Diário Catarinense entrou em contato por e-mail e por telefone com o ministério para questionar sobre os números desencontrados, mas não recebeu resposta.
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