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 | 17/10/2011 11h17min

Angústia com as viradas que derrubam o Avaí ao longo do campeonato

Contra o Inter, é a nona vez no Brasileiro que Leão deixa escapar a vitória

O Avaí caminha a passos largos para o rebaixamento na Série A do Brasileiro. Após ficar à frente do placar duas vezes diante do Inter, o time não suportou a pressão e, em oito minutos, deixou escapar uma vitória que estava nas mãos. A derrota por 4 a 2 no Beira-Rio, em Porto Alegre, evidenciou uma situação rotineira e mantém a equipe na ponta de baixo da tabela.

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Menos mal que os adversários na luta contra o descenso também patinaram e a distância para deixar o Z-4, de cinco pontos, segue inalterada. Robinho abriu o placar para o Leão aos oito minutos da primeira etapa. DAlessandro, cobrando falta, deixou tudo igual aos sete minutos do segundo tempo. O Avaí voltaria a ficar na frente aos 27, em cobrança de pênalti do artilheiro William. Mas o Inter tinha DAlessandro em tarde inspirada. Aos 32, ele empatou de novo para os donos da casa e derrubou o Avaí. Aos 34, Kleber virou e, aos 38, Nei, de falta, deu números finais.

Em 30 rodadas na competição, o Avaí largou em vantagem nove vezes e, em sete delas, saiu derrotado após tomar dois ou mais gols em intervalos curtos, de até cinco minutos.

Foi assim contra Inter (duas vezes), Santos, São Paulo, Botafogo, Bahia e Atlético-MG (confira a relação nesta página). Culpa de quem? Da comissão técnica, que faz substituições equivocadas? Ou dos jogadores, que não conseguem segurar a pressão e mostram descontrole psicológico?

Nem eles sabem responder. Até no discurso as opiniões são conflitantes. Ontem, ainda no Beira-Rio, os líderes do grupo reclamaram abertamente. Embora não tenho criticado ninguém, o atacante William deixou nas entrelinhas que não adianta fazer gols na frente e tomar gols atrás.

— É o segundo ou terceiro jogo que a gente faz (gols) e toma a virada. Não dá pra cometer tantos vacilos — observou o capitão do time.

O volante Bruno concorda com William. Para ele, o Avaí parece que “não gosta de jogar com a vantagem na mão.” O meia Cleverson também mostrou-se insatisfeito.

— Time que quer permanecer na 1ª divisão não pode dar essas bobeiras.

Avaliação diferente fez o auxiliar técnico Betinho, que substituiu pela última vez Toninho Cecílio – suspenso pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva – à beira do gramado. Para ele, o Avaí perdeu porque encarou um time de qualidade.

— É lógico que você sempre pensa em ganhar, mas a derrota não é nada desesperador. Eu acredito que dá para escapar (do rebaixamento) — disse.

Para Betinho, o Leão tem que somar entre 40 e 42 pontos e vencer os quatro jogos que restam em casa. O problema é que se dizer isso o Avaí chega, no máximo, a 38 pontos e não atinge a meta. Definitivamente, muita coisa precisa mudar para a nação azurra ter um final de ano mais feliz.



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