Representantes do governo brasileiro e da Fifa tiveram uma reunião de seis horas nesta quinta-feira, em Brasília, para debater a Lei Geral da Copa, que cria normas a serem seguidas no Mundial de 2014. A entidade segue descontente com a proposta do país e quer rever a meia-entrada para estudantes, a venda de bebidas alcoólicas nos estádios e o aumento da punição para os responsáveis por pirataria.

Na ocasião, estiveram presentes por parte da Fifa o chefe de direito comercial da divisão de assuntos jurídicos, Jörg Vollmüller, e o advogado Julian Chediak. Pelo governo brasileiro, participaram o secretário nacional de futebol e direitos do torcedor do Ministério do Esporte, Alcino Rocha; o consultor jurídico do ME, Wladimyr Camargos; os sub-chefes de assuntos jurídicos da Casa Civil, Felipe de Paula e Ivo da Motta Azevedo Correa; e o advogado do Comitê Organizador Local (COL) da Copa de 2014 Álvaro Jorge.

Ninguém se pronunciou. Em nota, o ME limitou-se a afirmar que “as questões debatidas na reunião serão ponto de partida para aprofundar o diálogo entre as partes envolvidas e o Congresso Nacional, que examina o Projeto de Lei Geral da Copa”. E explicou que os temas envolviam artigos que tratam de questões ligadas fundamentalmente ao credenciamento, direitos de transmissão, combate ao marketing de emboscada e responsabilidade civil da União com o evento.