Oito gols em 14 jogos pela Seleção. O maior artilheiro da "Era Menezes". Apesar deste handicap, Neymar acredita que pode contribuir ainda mais com o Brasil.

O garoto do Santos, que ficou fora da lista de Dunga para a Copa do Mundo da África do Sul, em 2010, com a chegada do ex-técnico de Grêmio e Corinthians se afirmou na equipe. É o principal nome da Seleção, que ainda conta com estrelas como Ronaldinho. Desde o primeiro jogo de Mano sob o comando do time canarinho até o último, diante da Costa Rica, pouco mais de um ano se passou. O ímpeto do atacante parece só crescer:

– Quero muito mais sempre. Não esperava alcançar tudo tão rápido. É fruto do trabalho. Eu sempre sonhei e busquei isso. Espero fazer muito mais pelo Brasil – afirmou na entrevista coletiva desta segunda-feira.

Se Neymar tem brilhado pela Seleção, os comandados de Mano não têm realizado boas participações. Na vitória contra a Costa Rica, o time teve mais um fraco desempenho. Além das atuações abaixo do esperado, outro fator que preocupa é a baixa quantidade de gols marcados. Foram apenas 22 nos 17 jogos do treinador à frente do Brasil. Para o atacante, a incumbência de balançar as redes não é só do centroavante, mas também dos atletas que chegam de trás:

– Nosso papel é entrar na área e fazer gol. Vamos ter que chegar perto do gol para marcar.

Nesta terça-feira, a Seleção enfrenta o México às 22h30min (horário de Brasília), no Estádio Corona Torreón, no México.