Dos 40 atletas brasileiros da equipe de natação que disputa os Jogos Pan-Americanos 2011, no México, 21 são mulheres. É a primeira vez na história que elas são maioria. E buscam, neste Pan, um resultado acima das duas pratas e dos cinco bronzes que conqusitaram na edição passada, no Rio de Janeiro. Entre elas, duas gaúchas: Graciele Hermann, que compete nos 50m livre, e Michelle Lenhardt, que deve competir no revezamento 4x100m.

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A mais experiente é a paulista Fabíola Molina, 36 anos, que disputou seu primeiro Pan em 1991, na edição de Havana. Em Guadalajara, portanto, irá participar pela quinta vez.

— Cada Pan é uma história diferente. Tem sempre um desafio e uma emoção a mais. Essa troca de experiência entre os mais novos e os mais antigos é muito importante e ajuda a todos. Estou sempre melhorando e buscando novas marcas. E não vai ser diferente dessa vez — diz a atleta, que já conquistou cinco medalhas em Pan-Americanos.

Flávia Delarolli, mineira de 27 anos, disputa a competição pela quarta vez e parte em busca de um tempo capaz de atingir o índice olímpico para os Jogos de Londres nos 50m livre.

— Estreei no Pan com apenas 16 anos e, agora, aos 27, estou mais experiente, mas com a mesma vontade de ganhar. Com o tempo, você aprende a dar mais valor a pequenos detalhes. Vim aqui para fazer o meu melhor e ajudar o Brasil e, em especial, à natação feminina, que está mais forte e vai brigar por muitos pódios — comenta Flávia, que também irá nadar o revezamento 4x100m livre.