Esportes | 03/10/2011 08h37min
A 27ª rodada do Brasileirão foi boa para os cariocas. O Fluminense encostou no G-4 e ganhou moral com a vitória sobre o Santos, enquanto o Flamengo obteve a segunda vitória consecutiva diante do São Paulo no Morumbi, calando a torcida que festejava o a reestreia de Luis Fabiano. A Zero Hora selecionou o que de mais importante aconteceu no final de semana pelo certame.
O campeão voltou?
Agora é a torcida do Fluminense quem entoa "o campeão voltou", como fizeram (em vão) os são-paulinos em 2010. A melhor campanha do segundo turno — 19 pontos em oito jogos — embala os versos e sustenta o sonho do bi. Uma vitória como a de sábado, por 3 a 2 sobre o Santos, também. Foi um dos melhores jogos do Brasileirão, com direito a mais um show de Neymar e a golaço de Rafael Sobis.
O time de Abel Braga, com um jogador a menos, conseguiu o 3 a 2 com um gol aos 50 minutos do segundo tempo, marcado pelo zagueiro Márcio Rosário – que, ironicamente, havia entrado no lugar do atacante Fred justamente para repor a perda do expulso Digão. Estrela de campeão?
Mais para lá...
A derrota de sábado para o Bahia (3 a 2), em Salvador, enquadrou de vez o vice-lanterna Avaí para o rebaixamento.
Já são sete pontos de distância para o 16º colocado. O ex-tenista Guga precisa torcer para seu time buscar pelo menos 22 pontos nos 11 jogos que faltam. Exatamente o que o Avaí somou até agora, em 27 partidas. A missão é fazer, em média, dois pontos por jogo – campanha que nem o líder Vasco tem.
Lá vem o Mengão de novo
Que Fla-Flu o Rio assistirá no domingo. O Fluminense empolga, o Flamengo reage. Ambos têm 44 pontos, disputam uma vaga na zona de classificação à Libertadores e, a seis pontos do líder Vasco.
Depois de amargar 10 jogos sem ganhar a despencar na tabela, o Flamengo emplacou ontem a segunda vitória consecutiva. E que vitória: 2 a 1 sobre o São Paulo, no Morumbi lotado por 60 mil torcedores empolgados pela estreia de Luis Fabiano, gols de Tiago Neves e Renato Abreu.
Inimigo na Arena
Arremessar objetos ao gramado é passível de punição. Contudo, quando o autor é identificado, os clubes costumam se safar no tribunal. A torcida do Atlético-PR levou muito a sério essa jurisprudência.
O responsável por atirar um pequeno objeto (aparentemente, uma bala) que atingiu D’Alessandro, no primeiro tempo do jogo de ontem na Arena, foi retirado do estádio pelos seguranças debaixo de safanões dos demais torcedores.
O Atlético que cai
Dizem que em toda a tragédia futebolística sempre tem um pênalti. O roteiro do Atlético-MG vai seguindo essa máxima. Ontem, em Sete Lagoas, o Galo vencia o Ceará (adversário direto na luta contra o rebaixamento) por 1 a 0 e teve um pênalti a seu favor, aos 35 minutos. Magno Alves cobrou, e o goleiro Fernando Henrique pegou. Dois minutos depois, o castigo: Leandro Chaves empatou.
O Ceará chegou a ficar com dois jogadores a menos em grande parte do segundo tempo, com as expulsões de Michel e João Marcos. Nem assim o Atlético conseguiu ganhar. Mais um sintoma de tragédia à vista.
Dos cinco últimos do Brasileirão, três são mineiros. O América já era. O Atlético vai indo, e o Cruzeiro, por enquanto, escapa por um triz.
O Atlético que cresce
Com dois gols em 10 minutos, o atacante gaúcho Felipe, 33 anos, garantiu a vitória do Atlético-GO sobre o Botafogo (2 a 0), ontem à noite, no Serra Dourada.
Diferentemente do ano passado, quando escapou do rebaixamento na última rodada, o time goiano está praticamente livre de qualquer ameaça. E tem grandes chances de estrear na Copa Sul-Americana em 2012. No âmbito local, o Atlético de pequena torcida é o grande da hora. Goiás e Vila Nova, os mais populares do Estado, vão mal na Série B.
Leia mais sobre o Brasileirão na edição desta segunda de Zero Hora.
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