O presidente da torcida organizada Gaviões Alvinegros, do Figueirense, Carlos José Laus, o Bola, compareceu a 3ª Delegacia de Polícia, no Bairro Capoeiras, às 14h30min desta terça-feira. Ele prestou depoimento sobre os tiros disparados contra a casa de seus pais, na noite de sexta-feira passada, em Florianópolis.

Bola chegou à delegacia acompanhado da namorada e não falou com a imprensa. Ele teria dito ao delegado Walter Loyola, que cuida da investigação, que se envolveu em uma "confusão" dias atrás. O delegado também não falou com a imprensa. Ele adiantou, apenas, que vai interrogar outras cinco pessoas.

As primeiras suspeitas dos policiais eram de que o crime teria sido motivado por brigas entre torcedores rivais, mas não estão descartadas outras hipóteses ligadas à vida pessoal de Bola. Uma denúncia anônima dada à polícia revelou que um parente se envolveu recentemente em uma briga e que Bola foi tomar satisfação com o suposto agressor.

Uma perícia foi feita no local onde houve os disparos, que fica ao lado da sede da Gaviões, no Bairro Balneário, na região continental. Segundo a polícia, foram 13 tiros que atingiram o portão e o interior da casa. Além de Bola, estavam na moradia os seus pais e um sobrinho de 14 anos, mas ninguém ficou ferido.

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