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 | 16/09/2011 06h10min

Passado e futuro: Dunga vê Lúcio e Damião como modelos de comportamento para a Copa

"A postura de vida é o que vale", diz capitão do Tetra em 1994

Mauro Toralles  |  mauro.toralles@zerohora.com.br

Se tiver fôlego até lá, o zagueiro Lúcio será uma figura e tanto para usar a braçadeira da Seleção Brasileira pela terceira vez, na Copa de 2014. Se continuar evoluindo em seu futebol como tem ascendido na mídia, o centroavante do Inter, Leandro Damião, será um grande modelo do que se deve esperar dos jogadores no Mundial do Brasil. Os dois se enquadram no perfil de alguém que sabe do que fala. Carlos Caetano Bledorn Verri, o Dunga, jogou as Copas de 1990, 1994 e 1998, as duas últimas como capitão, com direito a erguer a taça nos Estados Unidos. Em 2010, foi a vez de atuar como treinador.

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Uma lei que ele implantou na Seleção dita que o jogador não pode entrar nela apenas com o corpo. Precisa estar de cabeça, alma e coração. Assim ele sempre fez, assim exigiu dos outros, baseado no que a vida lhe ensinou:

— A postura de vida é o que vale. Foi isto que levei para a Seleção, os valores morais que aprendi. Continuei a ser o mesmo Dunga de sempre. Sou o que sou, com meus defeitos e qualidades. Quando se lida com um grupo, pessoas diferentes, é preciso ter visão do que está por acontecer e antecipar-se aos fatos. Tem que saber se impor, acalmar e até pedir desculpas. Principalmente, é uma obrigação falar a verdade. É assim que se ganha o respeito.

Na Copa de 94, entre outras virtudes de líder, Dunga teve a compreensão para lidar com Romário, a quem pajeou desde a convocação.

— Ele disse que desejava ser o destaque do torneio, e nós tratamos de conscientizá-lo de que este deveria ser seu único foco, não se desviar com o resto. Deu certo.

O poder de convencimento demonstrou nas oitavas de final, quando o Brasil venceu os Estados Unidos por 1 a 0:

— O Leonardo tinha sido expulso, o Cafu ia entrar e o Parreira mandou o Bebeto cair pela direita. O Bebeto insistiu que o melhor era pelo outro lado. Aí, eu cheguei para ele e pedi calma, que o momento era muito nervoso. Falei que devia fazer o que o Parreira estava mandando. Bebeto concordou, e o gol acabou saindo exatamente pelo lado direito.

No tempo que se tem até 2014, os jogadores deverão ser lapidados para que cheguem lá prontos, como os de 1994, "quando a pressão era enorme e não se podia cometer qualquer erro".

Pelas leis de Dunga, Damião e Lúcio são ótimos exemplos, e, mais uma vez, ele ressalta as vantagens de seu capitão:

— O Lúcio é um baita cara. Valores morais e energia ele tem de sobra.


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