Polícia | 15/09/2011 15h22min
Pedro Rodrigues Filho, conhecido como Pedrinho Matador, tem a frase "mato por prazer" tatuada no braço. O mineiro, que diz ter assassinado mais de cem pessoas, inclusive o pai, foi preso em casa, na manhã desta quinta-feira, em Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina.
No fim dos anos 90, ele ganhou as páginas dos jornais ao declarar que mataria o motoboy Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque, preso por estuprar e assassinar onze mulheres no Parque do Estado, em São Paulo. Os dois cumpriram pena na Casa de Custódia e Tratamento de Taubaté, conhecida por receber presos de alta periculosidade, no interior paulista.
De acordo com a delegada responsável pelo caso, Luana Backes, da Divisão de Investigações Criminais de Balneário Camboriú, o criminoso já teria cumprido pena pelos homicídios. A prisão foi por participação em motins e por privação de liberdade de um agente prisional durante uma das rebeliões.
Em entrevistas, ele afirma que mais da metade dos homicídios foram cometidos na cadeia. Ele já confessou à Justiça ter matado um colega de cela porque "ele roncava muito". Em outra confissão, segundo matéria da revista Época, disse ter matado um prisioneiro porque "não ia com a cara dele".
Por conta da lista de crimes e do comportamento na cadeia, entrou para a lista dos assassinos em série no livro Serial Killer - Made in Brazil, da escritora Ilana Casoy. A publicação conta histórias de bandidos como Vampiro de Niterói e Chico Picadinho.
Pedrinho Matador foi condenado por participação em motim e manter um agente prisional em carcere privado
Foto:
Divulgação
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Polícia Civil
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