O Figueirense entrou no Brasileiro com o objetivo de se manter na Série A e não vai mudar a meta até que esteja matematicamente garantido na elite do ano que vem. Para isso, o “número mágico” adotado pelo técnico Jorginho é 45 pontos. Faltam 14.

Na zona intermediária na tabela, o Figueira considera os riscos. Se duas vitórias podem deixar o time próximo do G-4, dois tropeços podem aproximá-lo da zona do rebaixamento. É essa linha tênue entre a posição favorável e a desfavorável que faz o técnico Jorginho pedir “pés no chão”. Quando um de seus jogadores fala em novos objetivos, ele, imediatamente, pede cautela.

Foi o que aconteceu quando Edson Silva falou em brigar pela Libertadores ou até mesmo pelo título do campeonato, quando o time estava melhor posicionado. Jorginho disse: “menos, bem menos”.

Sempre que questionado sobre projeção, o treinador alvinegro repete a mesma resposta: primeiro, tem que alcançar os 45 pontos para depois pensar em Copa Sul-Americana ou Copa Libertadores.

No turno, o Furacão somou 26 pontos. Chegaria aos 52 se repetisse a campanha, mas o início do returno mostrou que vai ser difícil. O objetivo inicial traz o consolo: para chegar aos 45, são necessários mais 14 pontos.

A intenção é atingir a meta o quanto antes.

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