| 09/09/2011 09h15min
Uma das grandes potências do vôlei brasileiro, a Cimed/SKY passou por um momento de embaraço por causa da chuva. Na última quarta-feira, dia 7, o amistoso com o Minas, no Capoeirão, foi interrompido e, depois, cancelada no quarto set, devido às goteiras no ginásio.
Ontem, o ginásio estava com poças nas cadeiras onde ficam os torcedores. Baldes foram colocados para controlar as goteiras. O estrago foi tanto que o segundo amistoso contra o Minas, ontem (vencido pelos catarinenses por 3 sets a 0), foi transferido para o Ginásio Carlos Alberto Campos.
Mas não é de agora que existem goteiras na casa da tetracampeã da Superliga. O problema existe há muito.
— Faz cinco anos que enfrentamos estas situações. Nas outras vezes, o impacto era menor. Secávamos a quadra e a partida seguia. Agora a chuva está exagerada — disse Kleevansontins Albuquerque, massagista da equipe.
De acordo com Marcelo Vanzelotti, diretor de Marketing da equipe, algumas medidas serão tomadas:
— Vamos construir um alçapão, para subir no telhado por dentro do ginásio e fazer os reparos. Aí, vamos colocar mantas asfálticas, silicone e limpar as calhas, entre outras coisas.
Segundo o dirigente, além do vazamento de água do teto, existe a formação de vapores e bolhas no piso:
— O ginásio tem um piso flutuante, que diminui o impacto, e, em cima dele, há outro sintético. E com este outro piso, o ar fica retido embaixo. Assim, formam-se vapores e bolhas de água dentro da quadra, deixando-a mais úmida. Além disso, o ginásio fica em cima de um córrego e perto do mar, o que traz mais umidade.
Na avaliação do gestor da equipe, Renan Dal Zotto, é uma situação que pode acontecer em qualquer ginásio.
— Não podemos misturar as coisas: uma delas é o ginásio sem capacidade para receber competições do nível de Superliga, e outra é o fato que acontece algumas vezes por ano. Isso atinge até ginásios grandes, que têm este mesmo problema quando chove muito – comentou o ex-atleta, que há anos batalha pela construção de uma arena em condições de atender às exigências internacionais.
Colaborou Fellipe Sampaio
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