Sem Sorondo e Rodrigo, o Inter pode perder mais um zagueiro por um longo período. Índio pode desfalcar o time pelo resto da temporada. O zagueiro será julgado na próxima quarta-feira, dia 31 de agosto, no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), em virtude da expulsão no jogo contra o Bahia, na 16ª rodada do Brasileirão.

Índio foi expulso ao cometer um pênalti. Como já tinha cartão amarelo, levou o segundo e teve que deixar o gramado. O árbitro da partida, Gutemberg de Paula Fonseca, relatou na súmula que, “após levar o cartão vermelho, veio em sua direção e deu um empurrão com as duas mãos em suas costas”.

Pelo cartão e o empurrão, o jogador foi enquadrado em dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). O artigo 250 fala em “praticar ato desleal ou hostil durante a partida”, com pena de uma a três partidas de suspensão. Já o artigo 254-A (praticar agressão física durante a partida), tipificado no parágrafo 3º, ainda diz que “se a ação for praticada contra árbitros, assistentes ou demais membros de equipe de arbitragem, a pena mínima será de suspensão por cento e oitenta dias”.

Além disso, o artigo 184 do CBJD relata que, “quando o agente mediante mais de uma ação ou omissão, pratica duas ou mais infrações, aplicam-se cumulativamente as penas”. Ou seja, Índio pode ser punido com as duas medidas previstas, com a suspensão em “dias”, e, posteriormente, em “partidas”, cumprida em seguida no caso da levar ambas punições.

Sorondo, está em fase final de recuperação de cirurgia no joelho. Rodrigo, que teve embolia pulmonar, não tem previsão de volta aos gramados.

Como o julgamento ocorrerá somente na próxima semana, Índio está livre para o Gre-Nal deste domingo, às 16h, no Estádio Olímpico, e deve fazer dupla com Bolívar.