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 | 23/08/2011 22h37min

Botafogo vence Atlético-MG por 1 a 0 e avança na Sul-Americana

Herrera marcou o único gol da partida

A sina continua. Em partida disputada na noite desta terça-feira no Engenhão, o Botafogo venceu o Atlético-MG por 1 a 0, com gol de pênalti marcado por Herrera, no último lance do primeiro tempo. Essa foi a terceira vitória do Glorioso sobre o Galo em 2011. A vitória valeu a vaga nas oitavas-de-final da Copa Sul-Americana 2011 para os cariocas.

O jogo

Precisando vencer por 2 gols de diferença após perder a primeira partida por 2 a 1, em Minas, o Atlético-MG partiu para cima do Botafogo nos minutos iniciais tentando reverter a situação. Mesmo com três volantes na escalação inicial, o Galo tomava as rédeas do jogo e encurralava o Botafogo em seu campo de defesa.

E logo com dois minutos de jogo, Serginho chutou da entrada da área. A bola passou rente a trave direita de Jefferson, assustando. Melhor opção ofensiva no início da partida, o volante improvisado na lateral-direita invadiu a área aos 10 e, livre de marcação, conseguiu chutar para fora. Do lado esquerdo, Eron levava Lucas à loucura com as constantes subidas. Os laterais do Bota quase não passavam do meio-campo.

O Glorioso não conseguia trocar muitos passes e Herrera, isolado na frente, mal tocava na bola. Aos 15, Dudu Cearense, que marcava bem os armadores alvinegros, sentiu uma fisgada na coxa e pediu para sair. Como não tinha volantes no banco de reservas, Cuca colocou Mancini, assim mudando o esquema que dava certo até o momento. O resultado foi uma queda no ímpeto atleticano e Serginho, que apoiava constantemente, ficou preso à defesa, liberando Mancini para jogar na meia-direita.

O Botafogo sofria com as más atuações dos seus homens de ligação, principalmente Felipe Menezes, perdido em campo e vigiado de perto por Fillipe Soutto. Os botafoguenses não conseguiam trocar passes devido forte marcação exercida pelos mineiros, que forçavam os erros de passes.

O Atlético seguia arriscando de fora da área, e em desses chutes, Jefferson assustou ao soltar uma bola chutada por Caio de fora da área. No rebote, Fábio Ferreira chegou antes do adversário e afastou o perigo. O ponto negativo do Galo na partida era Richarlyson, que errava tudo que tentava e, para não perder o costume, levou um amarelo após falta dura em Lucas.

Aos 43, o primeiro chute a gol do Botafogo veio em um lance de bola parada. Elkeson cobrou falta, Renan Ribeiro espalmou e Herrera chutou o rebote em cima da zaga.

E quando a fase não é boa, não adianta. No último lance do primeiro tempo, Herrera recebeu na entrada da área, dominou tirando de Leonardo Silva e foi agarrado pelo defensor. Wilson Seneme marcou pênalti, mas pelas câmeras da televisão, ficou claro que a falta foi feita fora da área. O próprio Herrera bateu, firme no meio do gol e marcou o único gol da partida.

Segundo tempo

O técnico Caio Junior mudou o esquema no intervalo e pôs Alex e Marcio Azevedo no lugar de Cortês e Felipe Menezes, respectivamente. E com um minuto do segundo tempo, Alex fez boa jogada e chutou para fora. As mudanças surtiram efeito e o Botafogo era mais efetivo no ataque, como o Atlético no primeiro tempo.

Elkeson, o melhor em campo, deixava os mineiros malucos em campo com tamanha correria e disposição. Ele invadiu a área aos 5 minutos e tentou o chute direto, mesmo sem ângulo, mas a zaga pôs para escanteio.

Vendo que o time estava sendo dominado pelos mandantes, Cuca foi para o tudo ou nada. Pôs Magno Alves e Daniel Carvalho, no lugar de Jônatas Obina e Richarlyson, respectivamente. Assim, o time ficou com apenas um volante de ofício em campo, três armadores e dois atacantes.

Quem ganhou foi o torcedor, pois o jogo ficou mais aberto e franco. E aos 11, quase uma pintura surgiu no Engenhão. Elkeson partiu em direção ao gol, driblou a zaga, chutou tirando do goleiro que estava vendido, mas a bola passou caprichosamente ao lado da trave esquerda.

O que se viu em seguida foi uma sucessão de chances de gols desperdiçados por cada lado. Do lado atleticano, Magno Alves e Mancini perderam boas chances dentro da área. O Magnata chegou a colocar uma bola na trave após escanteio batido por Daniel Carvalho.

Pela esquerda, Eron seguia como uma válvula de escape para o Galo. Ele foi até a linha de fundo, cruzou e a bola passou pela zaga, até Marcio Azevedo surgir para tirar perigosamente, quase marcando contra. Aos 22, Carvalho achou Magno Alves livre dentro da área, o atacante driblou Marcio Azevedo, mas chutou por cima, sem marcação.

O jogo seguiu equilibrado, mas com as equipes cansadas, não houveram grandes sustos para os goleiros. O meia Mancini, inclusive, disputou os minutos finais no sacrifício. Restou esperar o apito final e a confirmação da vaga do Bota nas oitavas da Copa Sul-Americana.

LANCEPRESS
 
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