Atualizada às 14h15min

O presidente do Inter, Giovanni Luigi, recebeu no começo da tarde desta sexta os representantes Carlos de la Corte e Richard Hayden da Fifa. Eles avaliaram o gramado do Estádio Beira-Rio, que sediará jogos da Copa do Mundo de 2014. Após o encontro, Luigi concedeu uma entrevista coletiva na qual o principal assunto não foi o campo, mas sim a possibilidade de o estádio não ficar pronto a tempo de sediar a Copa das Confederações. O risco foi completamente rechaçado pelo mandatário.

O presidente está confiante na garantia dada pela empresa Andrade Gutiérrez. Ele não estipula prazo para o início das obras, garantindo que o contrato ficará pronto "nos próximos dias". No momento em que o papel for assinado, as obras começam imediatamente.

— Uma das cláusulas (do contrato) é o cumprimento das datas estabelecidas. Estaremos prontos para a Copa das Confederações — garante o dirigente. — Já está tudo muito bem encaminhado. Se questiona muito que não se vê as coisa andar, porque não se vê máquinas e pessoas trabalhando. Mas uma obra envolve muito mais pessoas e eles estão trabalhando diretamente nisso e a coisa está andando — acrescentou.

O objetivo do encontro desta sexta foi apenas tratar de questões referentes ao campo de jogo. Luigi garantiu que não foram feitas novas exigências, mas que, se isso ocorrer, o clube e a construtora responsável pela obra estarão prontos para atendê-las.

— Se assinarmos o contrato e surgirem novas exigências, será compromisso da construtora.

Em relação ao assunto principal do encontro, o arquiteto Carlos de la Corte e o consultor de gramados Richard Hayden avisaram que o tipo de grama precisa ser o mesmo para todas as sedes do Mundial. Luigi destacou que o rigoroso inverno gaúcho facilitará a adaptação caso tenha de ser feito o plantio de novas leivas.