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 | 15/08/2011 08h35min

Ronaldinho é sinônimo de liderança e categoria no time do Flamengo

Ronaldinho Gaúcho não marcou gol ontem, mas esbanjou classe no Orlando Scarpelli

Renan Koerich  |  renan.koerich@rbsonline.com.br

No rosto, o sorriso de estar em sua segunda casa e de encontrar, em Florianópolis, a sua torcida: a do Flamengo. Para Ronaldinho Gaúcho, é a combinação perfeita. Desde o começo, a exibição do craque no Orlando Scarpelli foi de muita motivação. O empate em 2 a 2 teve muito da liderança e da qualidade do dentuço. Anotou em seu caderninho particular mais uma assistência na Série A – é o maior passador da competição, com sete, ao lado de Danilo, do Corinthians.

Na tarde de ontem, foi ovacionado pelos rubro-negros, vaiado por alvinegros e deixou o gramado da mesma maneira que entrou: demonstrando que ainda faz a diferença.

Os números mostram a concreta evolução do jogador. O camisa 10 é o artilheiro da Série A, com nove gols. E quem mais finaliza corretamente – são 23 chutes certos em direção ao gol. Além disso, é quem cruza melhor.

No Orlando Scarpelli, o craque mostrou mais uma vez os motivos que o fazem candidato a retornar à Seleção Brasileira. Desde os primeiro minutos mostrou por que carrega a braçadeira de capitão.

É a principal voz do técnico Luxemburgo no gramado. Gesticula e orienta os companheiros e pede com as mãos aquilo que gostaria que os jogadores realizassem com os pés.

A faixa esquerda do gramado e o meio de campo são as principais áreas em que Ronaldinho movimenta-se. A experiência de 10 anos de Europa faz com que saiba o momento certo de dar uma arrancada ou esconder-se atrás do marcador para surpreendê-lo.

O Gaúcho tem uma mania curiosa. Quando o Flamengo está com a bola, agacha-se para tentar iludir a marcação. Por quatro oportunidades deixou os companheiros em frente ao goleiro Wilson. Em toda a partida, errou apenas seis passes e acertou 38.

Nos gols da equipe carioca teve participação direta. No primeiro, aos 36 minutos da primeira etapa, arrancou pelo meio de campo, livrou-se da marcação e rolou para Léo Moura. O lateral cruzou para Deivid abrir o placar. No segundo, foi mais decisivo. Bateu escanteio, como quem coloca com as mãos, na cabeça do camisa 9. Na comemoração, depois do abraço nos colegas, agradeceu aos céus com o sinal da cruz e deu uma leve ajeitada na faixa que prende os cabelos.

A tarde poderia ter sido melhor para o craque. No entanto, Somália e Edson Silva, autores dos gols de empate do Figueira, não deixaram que Ronaldinho saísse do Scarpelli festejando.

DIÁRIO CATARINENSE
 
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