O atacante Schwenck acabou não se transferindo para o Figueirense e permanece no Estádio Heriberto Hülse, mas o ciclo no Criciúma encerrou três meses antes do final do contrato.A direção do Tigre decidiu afastar o jogador do elenco por entender que ele "não estava focado na Série B como deveria".

O afastamento do atacante do grupo principal se consolidou no momento em que ele procurou o técnico Mauro Fernandes e disse que o alvinegro ofereceu um contrato de um ano e meia de duração. Segundo Schwenck, essa situação de "segurança" seria bem superior que o atual contrato com o Tigre, que encerra em novembro.

— Se ele não tem a segurança desejada aqui então está tudo resolvido — disse Mauro Fernandes.

Desde segunda Schwenck trabalhou em separado dos demais jogadores. O diretor de futebol Rubens Angelotti informou que o atacante pode negociar uma rescisão amigável ou aguardar pela proposta de outra equipe que aceite pagar a rescisão. Schwenck vai para a "geladeira" deixando uma marca de 13 gols em 30 jogos disputados desde janeiro.

O afastamento de Schwenck renova as chances dos atacantes do Tigre para brigar por uma vaga ao lado do artilheiro Zé Carlos. Adeilson jogou as últimas duas partidas, mas agora Bryan, Eder e Bruno Meneghel tem um concorrente a menos na busca da titularidade. A direção do Tigre ainda não decidiu se vai em busca de mais um jogador para esse setor.