Em entrevista ao programa Papo no Bar, da Rádio Gaúcha, no início da noite deste domingo, o técnico Celso Roth garantiu que o Atlético-MG não o procurou para, possivelmente, assumir o lugar do atual treinador da equipe, Dorival Júnior, que teria sido sondado pelo Inter. Roth também disse que não existe dívida alguma entre ele e o clube mineiro, fato que poderia levá-lo a treinar o Galo.

Roth contou que igualmente não foi procurado pelo Grêmio, apesar do bom relacionamento com o presidente Paulo Odone.

— Não fui contatado pelo Grêmio, apesar de ter uma boa relação com o presidente Paulo Odone — frisou.

Sobre a derrota colorada para o Mazembe, no Mundial de Clubes, em dezembro passado, Roth falou que o resultado foi ruim, mas que o jogo foi de superioridade do Inter.

O técnico comentou que não acompanhou as informações sobre a saída de Falcão do Inter. Questionado sobre os atritos entre o presidente colorado Giovanni Luigi e o ídolo, Roth ressaltou que o mandatário de um clube "pode tudo".

— O presidente pode inclusive chegar para o treinador e demiti-lo. Pode saber o time no dia anterior ao jogo. E dar opinião sobre o time. Mas o técnico é quem decide. Esta é a minha experiência e nunca tive problemas com presidentes. Acho difícil treinar um time sem boa convivência com o presidente — contou.

Sobre a relação com os jogadores do Inter — com o qual ele ganhou a Libertadores 2010 após assumir nas semifinais da competição —, Celso Roth afirmou que a interação é "simplesmente espetacular".

— Não tive problema algum. Quando cheguei, questionavam a minha relação com o D'Alessandro. Ele é um jogador fantástico tecnicamente e tem uma cabeça muito boa. Ele peca pela perfeição, quer as coisas bem feitas. E quando ele vê as coisas não darem certo, mostra o seu humor. Com todos os outros, tenho um relacionamento também muito bom. Tenho saudade do grupo — finalizou.