Jonas iniciou a pré-temporada do Valencia vestindo a camiseta sete, número que o jogador utilizou em sua melhor campanha no futebol brasileiro, e marcando gol. Em 2010, com a sete do Grêmio, marcou 44 gols – dois em amistosos, 11 pelo Gauchão, oito pela Copa do Brasil e 23 pelo Brasileirão, recordista no formato de pontos corridos com 20 equipes. Ao chegar no clube espanhol, no final de janeiro, pegou as competições em andamento e foi inscrito com a 18. Com a saída Joaquín, ídolo do clube, o número preferido pelo brasileiro ficou vago.
 
— Na nossa reapresentação, me perguntaram se eu gostaria de trocar de número. Com a saída do Joaquín, a sete ficou livre, daí eu pedi. Quando cheguei para o primeiro amistoso, meu uniforme estava arrumado com esse número. Fiquei muito feliz. Mas ainda não está definido para as competições oficiais. Tomara que mantenha, porque me deu sorte ano passado — disse o atacante, sorrindo, por meio de sua assessoria de imprensa.

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Preferência numérica à parte, o brasileiro também teve bom desempenho com a camiseta 18 logo na chegada. Em 707 minutos disputados em 14 jogos, marcou três gols e deu quatro assistências. Mais adaptado, já balançou a rede no segundo amistoso da pré-temporada realizada na Áustria. Fez o da vitória de 1 a 0  sobre o Leicester City, da Inglaterra.
 
— Foi bom demais. Consegui aproveitar a chance e marquei. É importante iniciar marcando gol, ainda mais em um clube onde a concorrência no grupo é muito grande. O Valencia conta com atacantes de qualidade e todos estão buscando uma vaga no time. Como o Unai (Emery, o técnico) está escalando equipes diferentes em cada tempo, temos 45 minutos para mostrar. Nesses primeiros jogos, o desempenho chega a ser mais importante que o próprio resultado. Se for possível unir os dois, perfeito.
 
Jonas volta a campo na próxima terça-feira, quando o Valencia enfrenta o Ferencváros, da Hungria.