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Esportes  | 24/07/2011 10h11min

Uruguai x Paraguai: confira cinco razões para assistir à final da Copa América

Equipes disputam título da competição a partir das 16h deste domingo, em Buenos Aires

Guilherme Becker  |  guilherme.becker@rbsonline.com.br

A Copa América chega à decisão. Neste domingo, às 16h, Uruguai e Paraguai decidem no Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, quem leva para casa o principal troféu de seleções das Américas. Não era a final esperada, mas as duas equipes chegam merecidamente à última partida da competição. O Uruguai por consolidar um renascimento que começou na Copa de 2010, e o Paraguai por, assim dizer, fazer-se presente na finalíssima aos trancos e barrancos.



Uruguai de Diego Lugano (E) tenta o 15º título
Daniel Garcia, AFP


O melhor futebol, que seria do Chile, passou às mãos — ou aos pés — do Uruguai, que começou a convencer de fato a partir das quartas, quando bateu a Argentina nos pênaltis por 5 a 4 após empate em 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação. E a surpreendente Venezuela acabou eliminada por um Paraguai que ainda não venceu, apenas empatou. Cinco jogos, cinco empates, duas classificações nos pênaltis.

Com 14 títulos, o Uruguai pode ultrapassar a Argentina — que também tem 14 conquistas — e consolidar-se como o maior campeão da Copa América. O Paraguai, com duas conquistas, tenta o tri.

O canal por assinatura Sportv transmite a partida ao vivo.

Confira as cinco razões que o clicEsportes selecionou para dizer por que você deve assistr à final deste domingo:

Os goleiros — Fernando Muslera e Justo Villar são destaques dos times desde o início da Copa América. Esta semana, assinaram contratos com novos clubes. O paraguaio Villar vai jogar no Estudiantes de La Plata. E o uruguaio Muslera fechou negócio com o Galatasaray, da Turquia, e receberá 2 milhões de euros por temporada. Pegadores de pênaltis, ágeis e vibrantes, os goleiros são, sem dúvidas, jogadores a serem observados. Ainda mais em uma final de jogo único, cujo futebol tende a ser mais ofensivo.

O constante Uruguai — O Uruguai ressurgiu na Copa do Mundo da África do Sul, em 2010, e alguns críticos disseram que era "apenas um momento". Errado. O Uruguai tem, atualmente, o melhor time da América do Sul em termos de conjunto, equipe, entrosamento e compactação. Joga em um tradicional 4-4-2 com dois laterais de sobrenomes idênticos que apoiam e marcam muito. São eles Maxi e Alvaro Pereira. Além disso, tem Forlán e Suárez, na frente, e Lugano, sempre seguro, na defesa. Fora a seleção principal, o futebol uruguaio destaca-se também por dois vice-campeonatos em 2011: o da Libertadores, com o Peñarol, e o do Mundial sub-17, o que denota que há investimento e interesse em renovar por meio da base.


Paraguai chega à final sem vencer
Alejandro Pagni, AFP


O Paraguai que ainda não venceu — O time dos empates. Em cinco partidas nesta Copa América, o Paraguai empatou todas, e só chegou à final por ter ganhado duas decisões por pênaltis. A primeira delas, contra o Brasil, revelou um dos maiores absurdos já ocorridos com o futebol brasileiro: quatro cobranças, quatro erros. Na semifinal contra a Venezuela, tomou três bolas na trave. Chegou a hora do Paraguai vencer? E logo contra o tão famigerado Uruguai? É possível. Se adiantar o time e explorar a velocidade de Estigarribia, Lucas Barrios pode matar o jogo. Mas o Uruguai tem mais futebol.

A arbitragem brasileira — Sálvio Spínola apita a final. É sempre interessante observar como árbitros brasileiros se comportam em competições internacionais. A impressão é que o mesmo juiz enxerga um jogo no Exterior e outro dentro do país. Nesta Copa América, o baiano de 41 anos que é filiado à Federação Paulista já apitou dois jogos: Argentina 0 x 0 Colômbia e Chile 1 x 0 Peru. Ele será auxiliado pelo também brasileiro Marcio Santiago e pelo chileno Franciso Mondría.

É a final — Na atual fase do futebol sul-americano, com Brasil e Argentina penando para chegar às quartas de final e não passando para as semifinais, um Uruguai versus Paraguai representa o que há de melhor no continente. O Uruguai chega mais forte e ciente de que tem um futebol mais consistente, produtivo e compactado diante de um Paraguai que ainda não venceu. Mas é uma final. Em jogo único. De futebol. Logo, não há como prever resultado algum.


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