O mundo da moda também pode render bons frutos para a agricultura. É o caso do grupo Ladrilã. Os produtores usam a lã como matéria-prima para disseminar a cultura e a tradição da área meridional do Rio Grande do Sul por meios dos seus produtos.

A artesã Tânia Tunes Furtado, que integra o Ladrilã, conta que o grupo buscou se qualificar e expandir o mercado. Ela explica que a ideia foi tentar vender para o centro do país, mas como o frio não era tão intenso, o produto perdia apelo comercial.

—- Hoje estamos trabalhando com projetos para lugares mais frios, pois é um produto que depende muito do clima — salienta.

Os produtores contaram com o apoio do Sebrae para qualificar e dar foco ao trabalho desenvolvido. Para a gestora de Projetos de Turismo e Artesanato da Regional Sul do Sebrae, Jussara Argoud, um dos motivos que contribui para esse sucesso é que o grupo vem se qualificando.

— Estes artesãos já trabalhavam com a lã, e o Sebrae entrou para fazer a inovação de produto — informa.

A novidade é a linha de produtos para decoração. Lojas de Porto Alegre já estão vendendo a coleção. Um exemplo é a Habitart, no bairro Bela Vista, apostou em modelos exclusivos de mantas para sofás, poltronas e camas, desenvolvidas especialmente para compor móveis e objetos assinados. A proprietária da loja, Marilene Bittencourt, afirma que a procura pelos produtos é grande.

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