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Esportes  | 03/07/2011 21h25min

Julinho Camargo: "Tenho seis meses para mostrar meu trabalho"

Técnico gremista quer colocar em prática os 22 anos de experiência adquiridas no futebol

Julinho Camargo sabe que estar à frente do Grêmio é o grande desafio de sua carreira. Durante entrevista à Rádio Gaúcha no início da noite deste domingo, no programa Balanço Final, que também contou com as presenças de Tinga e Paulo Paixão, o novo técnico tricolor encara com naturalidade o fato de que terá apenas meio ano de contrato para provar seu valor e a experiência acumulada em 22 anos dentro do futebol.

– A gente vai rodando pelos clubes e se preparando para chegar num momento desses e encarar o desafio. Mas vejo tudo isso com muita tranquilidade. Fiz contrato de seis meses porque  quero deixar o clube à vontade. Quero propor meu trabalho no Brasileirão. Tenho seis meses para mostrar meu trabalho. Depois disso sigo minha vida, deixo o Grêmio à vontade, ou fico no clube. Mas é o tempo que terei pra mostrar quem eu sou – disse o treinador.


Foto: Valdir Friolin

O primeiro trabalho do novo comandante gremista foi na manhã desse domingo, no Estádio Olímpico. Julinho afirma que recebe um legado muito positivo de Renato, figura a qual considera insubstituível. Aplicando e impondo sua metodologia, o treinador projeta que levará um tempo ainda até que sua filosofia seja percebida na aplicação nos jogos:

– Vai levar um tempo até que eu consiga dar a esse time a minha cara, mas o mais importante de tudo é que o vestiário do Grêmio é sadio, o grupo do Grêmio é um grupo sadio. O Renato deixou muita coisa boa, é importante destacar isso. Ele é uma pessoa insubstituível no Grêmio. Mas desde o domingo pela manhã está valendo o meu nome. É a terceira vez que trabalho no Grêmio e mais uma vez fui bem recebido – disse o treinador, que também se encontrou com o preparador físico Paulo Paixão, atualmente sem clube.


Foto: Valdir Friolin

Veja outras frases e considerações do treinador:

No olho do furacão
– Quero olhar bem de dentro para fora, pois consegue observar detalhes, consegue desenhar melhor os esquemas. A própria conversa direta com o jogador, na lida, isso dá um norte muito importante para o treinador.

Neuton ou Bruno Collaço
– Trabalhei com os dois na base durante dois ou três anos. Ambos conseguem jogar nessa linha de quatro da defesa. O que eu tenho mais pressa em conhecer são os jogadores como Gabriel, Rafael Marques, André Lima. São os jogadores que estou conhecendo agora.

Gilberto Silva
– Primeiro contato com Gilberto Silva foi muito bom. Tem três Copas do Mundo. Ele sabe muito bem os caminhos do campo, sabe pisar forte, exerce pressão, tem conhecimento tático. É um jogador que ao longo da semana vai crescer no trabalho. Como ele vem da Europa, vem com a característica de jogar e marcar.

Lúcio
– Tem condição de fazer as duas posições, meio e lateral. Já enfrentei ele nas duas, gosto dele nas duas. Com certeza vai ser um jogador muito importante nas duas situações

Escudero e Marquinhos
– Já vi muito o Marquinhos jogar no Avaí. É de um entendimento tático muito facilitado, fácil de conversar com ele para a execução. E gosto do Escudero pela velocidade, pela pressão, pelo jogo e tem o drible. É um belo jogador. Espero que ele me sirva como estou imaginando.

Ataque
– Comecei o trabalho com o Miralles, depois completei com o Leandro. O Leandro eu já conheço por estar mais perto. Mas o Miralles não. Hoje não tenho condição de dizer se posso utilizá-lo como segundo atacante ou centroavante. Ele me demonstrou algumas coisas no primeiro treino e tenho informações de alguns jogos que teve pela Libertadores. Então a partir daí vou juntar essas peças para juntar no quebra-cabeça. O Leandro eu considero um jogador de beira de campo, de jogada invididual mais solta, de drible. E o Miralles tem aquele "cheiro de gol".

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