| 15/06/2011 03h35min
O tempo de duração dos efeitos da vacina contra a gripe A, considerada a principal arma na prevenção à doença que desde 2009 preocupa a população, virou alvo de uma controvérsia.
Técnicos da Secretaria Estadual da Saúde asseguram que a renovação da dose precisa ser feita anualmente, sob risco de abrir brechas para a volta do H1N1.
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Alguns infectologistas, no entanto, dizem que não existem estudos conclusivos sobre a necessidade de se vacinar anualmente e informam aos seus pacientes que a imunização protege por anos.
Professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e chefe da Unidade de Infectologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Luciano Goldani é um dos especialistas a questionar a orientação.
Por se tratar de uma vacina nova, Goldani diz que não se sabe exatamente por quanto tempo ela segue agindo no organismo.
O médico lembra que outras vacinas produzidas de modo semelhante, isto é, a partir de fragmentos de vírus inativo, chegam a durar 10 anos – entre elas, as doses contra hepatite B.
Para o diretor do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, Celso dos Anjos, a questão não é discutir o “prazo de validade” da vacina, mas a quantidade de “títulos de anticorpos” produzidos pelo organismo a partir dela. Os títulos funcionam como esquadrões de defesa cuja missão é combater o H1N1.
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