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 | 13/06/2011 11h19min

Estado receberá mais 100 mil doses da vacina contra a gripe

Reforço é destinado às cerca de 400 mil pessoas dos grupos de risco que ainda não se imunizaram

A confirmação de cinco casos e duas mortes por gripe A no Rio Grande do Sul provocou um aumento na procura pela proteção contra o vírus H1N1 na semana passada. Devido à atual situação, o secretário estadual da Saúde, Ciro Simoni, garantiu a chegada de mais 100 mil doses da vacina contra a doença entre hoje e amanhã.

— Ainda não temos números para medir, mas há a percepção dos profissionais que estão nas salas de vacina de que a procura cresceu — confirma o coordenador-geral da Vigilância em Saúde de Porto Alegre, Anderson Araújo de Lima.

>> Conheça os sintomas, o tratamento e as formas de prevenção da gripe A

Mesmo com o término da campanha de vacinação, em 27 de maio, aproximadamente 350 mil doses ainda esperam para ser aplicadas em todo o Estado. Gestantes, crianças de seis meses a dois anos, idosos, indígenas e profissionais da saúde continuam sendo os principais alvos da imunização. Isto porque o reforço de mais 100 mil doses não possibilitará uma grande ampliação do grupo a ser vacinado.

— Estamos dando os passos para não errar, ainda não existe nenhum alarme. Vou na quarta-feira para Brasília discutir a possibilidade de ampliar a vacinação, porque não temos vacina para toda a população — explica o secretário.

Segundo Lima, da Vigilância em Saúde de Porto Alegre, pacientes com doenças respiratórias crônicas com indicação médica já estão sendo vacinados na Capital. Se a Secretaria Estadual da Saúde (SES) conseguir mais vacinas com o Ministério da Saúde, essas pessoas poderão ser oficialmente incluídas no foco da imunização em todo o Estado.

Para o professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e chefe do serviço de infectologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Luciano Goldani, é muito importante que as pessoas com doenças crônicas recebam a proteção contra a gripe comum e a gripe A. O grupo inclui, por exemplo, quem tem asma, bronquite ou enfisema.

— De certa forma, esqueceram deles, porque tem gente com menos de 60 anos que tem doenças respiratórias. Elas devem ser vacinadas — afirma.

No final da manhã desta segunda-feira, uma reunião na SES deve definir novas estratégias de prevenção à doença no Estado.

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