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Esportes  | 07/06/2011 19h03min

Falcão admite queda de rendimento do Inter na segunda etapa

Técnico disse que o mais importante é que os espaços entre defesa meio e ataque fiquem reduzidos

Vinicius Rebello  |  vinicius.rebello@rbsonline.com.br

Nos últimos jogos, o Inter tem apresentado uma queda de rendimento após o intervalo. O próprio técnico Paulo Roberto Falcão admitiu que este problema existe em entrevista coletiva concedida na manhã desta terça-feira.

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O objetivo do treinador é fazer com que a equipe se mantenha mobilizada na segunda etapa e que não dê chances ao adversário na reta final dos confrontos:

– Sei que é difícil, mas é um mecanismo que precisa ser melhor trabalhado por nós. Se recolher um pouco em uma partida não significa dar chances aos adversários – disse o técnico colorado.

Contra o América-MG, depois de um começo arrasador, quando abriu 3 a 0 antes mesmo dos 30 minutos de jogo, o time teve dificuldades no segundo tempo. A diferença é que desta vez o Inter já havia aberto uma boa vantagem no marcador. Contra o Palmeiras, a equipe tentará fazer a mesma coisa.

– Sempre buscamos isto que apareceu contra o América-MG. Contundência. A diferença é que tivemos muitas chances nos outros jogos e não matamos. Contra o América matamos. Temos que criar e definir. Foi a diferença principal desta partida em relação aos outros jogos.

O próximo jogo do Inter será uma "pedreira", como definiu o técnico Falcão. A equipe recebe o Palmeiras com a obrigação de somar mais três pontos no Brasileirão. O rendimento do setor ofensivo contra o América-MG agradou. Além de ter definido as chances que criou, os homens de frente batalharam muito também sem a bola. Isto agradou bastante o treinador colorado

– Em um time de futebol a marcação começa no ataque. Tivemos uma compactação boa na frente contra o América-MG. Com isto retomamos a bola muito rápido. Importante é que os espaços entre defesa meio e ataque fiquem reduzidos.

Já o sistema defensivo preocupa. O time do Inter levou gols nos últimos nove jogos que participou. Para o treinador, o mais importante é não perder a cabeça quando se toma um gol.

– É muito difícil não tomar gols. Temos que dificultar a vida do adversário. Mas vou conversar com eles para fazer as correções necessárias.

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