Em campo, o modorrento empate sem gols entre Brasil e Holanda, no sábado à tarde, foi o primeiro teste para Mano Menezes começar a escolher os 22 jogadores que estarão na Copa América, em julho.

Fora do gramado, o amistoso serviu como um teste para a Copa do Mundo de 2014. A CBF tentou implantar no Estádio Serra Dourada o padrão internacional da Fifa para jogos em Mundiais.

O governo de Goiás investiu R$ 1,4 milhão na adequação do estádio. Se fosse uma prova, o Brasil seria aprovado com ressalvas: o centro de mídia e os orientadores para ajudar o público nas arquibancadas falharam.

Os testes também vão ocorrer no amistoso desta terça-feira, no Pacaembu, contra a Romênia. Confira a seguir o que deu certo e o que falhou no primeiro ensaio para a Copa de 2014.

Imprensa

Na quarta-feira, quando a Seleção chegou a Goiânia, quase nada do que havia sido definido pela CBF estava pronto. A internet sem fio ainda não havia sido instalada e o Centro de Mídia não estava pronto. Muitos jornalistas utilizaram as arquibancadas do estádio para enviar seus materiais. Na sexta-feira, quando Mano Menezes e Lúcio usaram a sala de entrevistas coletivas pela primeira vez, o barulho dos aparelhos de ar-condicionado tornavam praticamente impossível ouvir o que o treinador e o jogador diziam. A microfonia era constante, constrangendo o diretor de comunicação da CBF Rodrigo Paiva.

Segurança e orientação

O estádio Serra Dourada não tem acessos fáceis. Seus corredores se transformam em labirintos, e quem não conhece o local facilmente se perde em suas estruturas. No dia do jogo, foi comum perceber torcedores perdidos perguntando por onde acessar seus portões, sem orientação eficaz por parte da organização.

Confira o que funcionou e o que não funcionou no Serra Dourada na reportagem completa, no Caderno de Esportes de Zero Hora desta segunda.