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 | 01/06/2011 09h43min

FGF pede fim de restrição a jogadores sul-americanos no Brasil

Para Novelletto, estrangeiros do continente são boas opções a atletas que trocam o futebol nacional pelo europeu

Depois ajudar a convencer a CBF a antecipar a janela de transferências internacionais, a FGF tenta acabar com a restrição de os clubes brasileiros poderem escalar apenas três estrangeiros por partida. Porém, a medida, sugerida pelo presidente Francisco Novelletto, valeria apenas para os jogadores contratados junto a clubes da América do Sul.

— Nosso pedido não é para aumentar o número de estrangeiros por jogo, mas para cair essa restrição. Porém, estamos falando apenas nos casos dos sul-americanos. Já conversei com outros dirigentes e todos estão de acordo. Só assim quebraríamos barreiras. Tenho certeza de que Ricardo Teixeira vai nos ajudar junto à Conmebol — explicou Noveletto.

Caso a mudança aconteça, o maior ganho para o futebol brasileiro, segundo Noveletto, seria a possibilidade de reposição dos talentos que são negociados todos os anos.

— Muitos jogadores saem para o exterior todas as temporadas. Podemos recompor os elencos com essa mudança. Claro que não seriam peças com a mesma qualidade, mas poderíamos amenizar essas saídas — disse o dirigente, ressaltando que o Brasil precisa aproveitar a força de sua moeda para reforçar o futebol.

Entrevista: Francisco Novelletto

Quais argumentos são utilizados para pedir essa mudança?
Novelletto:
Vivemos uma situação incoerente. Se é Mercosul, temos livre comércio e podemos circular de um país para o outro sem passaporte, porque há essa barreira no futebol? Todo mundo concordou (outros dirigentes). Precisamos quebrar essa barreira.

Nossos clubes têm condições financeiras de negociar com jogadores da América do Sul?
Novelletto:
A folha de pagamento dos países da América do Sul é baixa. Nós podemos oferecer mais. O Madureira, por exemplo, poderia contratar jogadores de Libertadores se quissesse. A mudança incentivaria os clubes a buscar nomes, aumentaria o intercâmbio e o país só teria a ganhar.

Quem é o maior aliado da FGF na luta por essa mudança?
Novelletto: A mudança não está nas mãos do Ricardo Teixeira (presidente da CBF), mas ele tem muita força junto à Conmebol.

Sul-americanos: passe livre ou não?

Como funciona: Hoje, os clubes brasileiros podem ter em seus elencos quantos jogadores estrangeiros quiserem. O Internacional, por exemplo, tem quatro argentinos em seu grupo: D'Alessandro, Guiñazu, Bolatti e Cavenaghi. Porém, em cada partida disputada, os clubes só podem escalar três estrangeiros.

Como Novelletto quer: A ideia é que os clubes possam escalar os jogadores nascidos na América do Sul em número ilimitado. Assim, esses se tornariam comunitários, como acontece na Europa. Desse modo, seria possível existir um time formado apenas por argentinos, por exemplo.


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