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Esportes  | 30/05/2011 23h45min

Conselho Deliberativo do Inter aprova contas da gestão Piffero, mas com ressalvas

Aprovação não foi unânime porque o grupo Convergência Colorada votou contra

Diego Guichard  |  diego.guichard@zerohora.com.br

Em uma reunião bem mais amena do que o esperado, o Conselho Deliberativo do Inter aprovou na noite desta segunda-feira as contas da gestão 2010 de Vitorio Piffero. Com ressalvas.

– Saio satisfeito com o resultado. Foi uma reunião muito técnica. Essas ressalvas foram de questões referentes desde o ano 2000 e outras administrações que caíram na minha gestão – afirma Piffero.

A reunião iniciou às 20h. Foram 12 páginas de relatório apresentados em telão por Mário Sérgio Martins, ex-vice presidente do clube.

– Acho que os conselheiros entenderam que nosso déficit foi de R$ 2,63 milhões – disse Mário Sergio, antes do resultado final. – Essas ressalvas serão ajustadas paras as próximas gestões – acrescentou, posteriormente.

Depois, por volta das 21h45min, foi a vez do presidente do Conselho Fiscal de 2010, Keller Clós, explicar o seu parecer. Ao contrário do esperado, o discurso foi bem menos contestador do que o programado – de acordo com conselheiros que deixavam a reunião, no decorrer da noite.

O resultado só saiu às 23h50min. A aprovação não foi por unanimidade porque o grupo Convergência Colorada votou em bloco contra.

– Nós não aprovamos. Há muitas situações pendentes em relações a questões tributárias antigas. Deixamos recomendações. Queremos melhorias de procedimento melhor gerenciamento do orçamento do clube. Um controle de gastos maior que acontece em todas as empresas – citou Sandro Farias, um dos líderes do Convergência. 

Ao todo, foram 226 conselheiros que assinaram a ata da votação. A discussão girou em duas questões básicas. Enquanto Piffero mantinha convicção no déficit de R$ 2,63 milhões, o Conselho Fiscal apontava débito de R$ 21,24 milhões. O ex-presidente entendia que dívidas históricas, como os R$ 9,7 milhões da multa do Banco Central, em 2000, pelo ingresso irregular de dinheiro no país, não poderia ser creditado à sua gestão.

A outra situação girou em torno da inclusão de R$ 21 milhões da venda dos Eucaliptos no caixa do clube. O órgão cita que, sem este valor, o déficit seria de R$ 42,94 milhões.

Cartões coorporativos

Outra questão levada a tona na reunião foi em relação aos cartões coorporativos do clube. De acordo com Piffero, todos utilizados pela gestão anterior tiveram as contas comprovadas.

– Foram utilizados sete cartões coorporativos. Todos tiveram os gastos absolutamente comprovados – afirmou Piffero.

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