| 31/05/2011 08h10min
Dois gigantes do basquete norte-americano se enfrentam na noite desta terça-feira, em Miami, a partir das 22h (horário de Brasília), e reeditam a final de 2006. Dallas Mavericks e Miami Heat conquistaram os títulos das conferências Oeste e Leste, respectivamente, e começam a decidir hoje quem será o campeão da NBA em uma melhor de sete jogos. Em 2006, o Miami levou a melhor. Mas, nos últimos 10 confrontos, nos últimos cinco anos, só deu Dallas.
Para chegar à final, os Mavericks eliminaram o Portland nas quartas de final, o Los Angeles Lakers, na semi, e o Oklahoma City Thunder na final da Conferência Oeste. Na Leste, o Miami Heat passou por Philadelphia, Boston e Chicago Bulls. O jogo de hoje marca o terceiro confronto entre as duas equipes na temporada. Nas duas primeiras partidas, vitória do Dallas.
NA TV:
A ESPN transmite a partida ao vivo a partir das 22h.
Confira as cinco razões que o clicEsportes preparou para dizer por que você deve assistir a finalíssima da maior competição de basquete do mundo:
LeBron James - O craque do Miami tem 2m03cm de altura e uma afirmação no mínimo improvável no currículo: depois das semifinais, o ex-jogador Scottie Pippen declarou que LeBron James é mais talentoso que o seu ex-companheiro de Bulls e Dream Team, Michael Jordan. Humilde, apenas discordou de Pippen e disse:
– Não sou melhor que Michael Jordan. Ainda tenho um longo caminho pra percorrer até ser considerado um dos melhores de todos os tempos.
Aos 26 anos, tem o apelido de King James. Em 2003, quando contratado pelo Cleveland Cavaliers, foi o número 1 do draft (processo de seleção das universidades para o profissionalismo). Um feito e tanto. Em 2010, aos 25 anos, consagrou-se como o jogador mais jovem da história a chegar à marca dos 15 mil pontos na liga. Habilidoso, forte e ágil, é capaz de passes e jogadas de efeito capazes de encher os olhos. O ala do Miami é a sensação da NBA.
Dirk Werner Nowitzki - Aos 32 anos, o alemão é o grande destaque do Dallas Mavericks. O nome deste gigante de 2m13cm pode ser complicado, mas seu basquete é simples e objetivo. Exibe naturalidade. Parece que nasceu com o dom de encestar. Polivalente, atua como ala e pivô, ou seja, mistura a força necessária para marcar pontos embaixo da cesta com a precisão de um armador capaz de assistir aos seus companheiros minuciosamente. Dirk Nowitzki tem sido cada vez mais citado por crítica e público como um dos mais importantes nomes da NBA. Se chegar lá já é difícil, tornar-se um dos grandes trunfos da maior competição do esporte, sem dúvidas, é mais complicado ainda.
Reedição de um clássico - A série de sete jogos pode ser encarada como um clássico dos últimos anos. As equipes decidiram a NBA em 2006, quando o Miami derrotou o Dallas em seis partidas (4 a 2). Mas desde aquele 20 de junho, os texanos não sabem o que é perder para a equipe da Flórida. Foram dez jogos e dez vitórias dos Mavericks. Nesta temporada, os finalistas se enfrentaram duas vezes, com, claro, duas vitórias do Dallas.
Tabu a ser quebrado - Devido à final de 2006 e aos 10 jogos de vitórias consecutivas do Mavericks sobre o Heat, o confronto pode ser considerado de boas e más lembranças para ambos: na última final, título para o Miami. Mas, nos últimos cinco anos, dez vitórias do Dallas. Um tabu será quebrado.
O jogo em si - É a final da NBA, oras. Não é preciso ser fã de basquete para admirar a capacidade de improviso e habilidade dos maiores jogadores do mundo. Mas, para quem é fã, o jogo equivale à final de uma Libertadores, de uma Champions League ou de um Mundial de Clubes. Visibilidade, show, os melhores atletas, milhões de espectadores e o esporte mais praticado dos Estados Unidos. É a Copa do Mundo dos norte-americanos junto com o Super Bowl, claro.
Miami e Dallas reeditam a final de 2006 pela NBA
Foto:
Montagem sobre fotos de Tom Pennington/AFP, Mike Ehrnann/AFP, Elsa/AFP e Mark J. Terrill/AP
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