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 | 26/05/2011 10h40min

Dirigentes acreditam na manutenção do time de basquete de Joinville

Com a confirmação da saída do principal patrocinador, ideia é manter a equipe com orçamento menor

Lucas Balduíno  |  lucas.balduino@an.com.br

As incertezas ainda tomam conta do basquete em Joinville, mas, se depender da vontade dos envolvidos no projeto, não será na próxima temporada que a cidade ficará sem um representante no calendário nacional. Com a confirmação da saída do principal patrocinador, a primeira opção será manter a equipe com um orçamento menor.

A vontade de manter o projeto em pé já foi manifestada publicamente pelo treinador da equipe, Alberto Bial. Além de comandar o time dentro de quadra, é ele um dos principais responsáveis pela gestão do time. Em conversa com os jogadores, ontem, Bial reafirmou o desejo de continuar com o projeto e pediu para que os atletas aguardassem as definições administrativas antes de tomarem suas decisões sobre o futuro.

A Brascola, empresa responsável pela marca Araldite (que estampa as camisas da equipe), ainda não se posicionou oficialmente sobre a retirada do patrocínio. Mas o assunto é tratado como inevitável e a equipe já iniciou as conversas com outros interessados em financiar o projeto.

— Chegamos a conversar com potenciais futuros patrocinadores, alguns de valores elevados e outros de inferiores. Pode ser que consigamos montar um time do mesmo nível ou, infelizmente, uma equipe apenas para competir —, afirma Leonardo Roessler, presidente da Joinville Basquetebol Associados (JBA).

Segundo o dirigente, que preside a associação criada para dar subsídios legais à existência do time, a possibilidade de a cidade não ter uma equipe na próxima temporada é remota.

Boracini já fala em ir embora

Os jogadores da Araldite/Univille embarcam nesta quinta-feira para Poços de Caldas (MG), onde disputarão os Jogos Abertos Brasileiros (JABs), sem saber o que os aguarda quando retornarem a Joinville. O contrato dos atletas termina no dia 31 e eles estarão livres para negociar com outros clubes.

O armador Paulinho Boracini, que não viaja com o time porque vai ao Rio de Janeiro cuidar dos trâmites para se tornar um militar, é um dos que dificilmente continuarão.

— Eu vim para cá para me estabilizar, pois a cidade é boa. Mas agora estou correndo atrás de outras coisas —, admite. O pivô Shilton, há mais tempo no grupo, acredita em solução.

Outro problema para a VO2 – empresa responsável pelas questões administrativas da equipe – são os salários atrasados. Por causa das despesas com os playoffs, os jogadores não receberam o pagamento de abril. Depois de quitar esta dívida, os salários de maio serão a próxima prioridade da diretoria.

 
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