Zé Roberto ainda vive o Gre-Nal decisivo do Gauchão. Com a entrada do jogador, ainda no primeiro tempo da partida, o time do Inter engrenou, as peças começaram a funcionar e o time teve forças para superar o Grêmio em pleno Olímpico.

– Pra mim foi especial, depois de tudo que aconteceu. Foi uma resposta não só para o torcedor, mas para o treinador e para todos que acreditaram quando me contrataram. Fiquei feliz de fazer parte da vitória e de um título especial. A partir de agora seremos cobrados mais ainda – destacou, em entrevista coletiva na manhã desta terça-feira.

O jogador sabia que estava em débito com a torcida, com os jogadores, com ele próprio. Por outro lado, também tinha a certeza que poderia render mais. E o clássico foi a melhor oportunidade para provar isso.

– Gre-Nal é o jogo que todos querem jogar. É o jogo que o estado todo queria, o Brasil esperou. Isso por si só já motiva o jogador. Sempre gostei de grandes jogos. Estava esperando esse momento. Todo mundo que me conhece sabe que eu estava devendo. Todos esperavam o Zé Roberto do Flamengo, do Botafogo. Um Zé Roberto que vai pra cima da defesa. Entrei muito a vontade, fui feliz, mas não fiz nada sozinho. O Inter jogou muito bem a partir do momento que eu entrei em campo – opina.

Para o meia-atacante, o Gre-Nal já pode ser considerado um dos “grandes jogos” de sua carreira. Mesmo que tenha mudado o panorama da partida, Zé Roberto não se considera titular. O importante para ele, no entanto é mostrar a Falcão que “está disponível”. 

– Não me sinto titular. Sou muito consciente. Todo mundo quer jogar sempre. É como o Falcão diz: “ninguém é titular e ninguém é reserva”. Só mostrei pra ele que tenho capacidade de ser titular e sou opção sempre – discursa.

Zé Roberto foi o nome do Gre-Nal. Além de participar da jogada dos três gols do Inter na partida, ainda fez a cobrança da penalidade decisiva, que rendeu o título ao clube. 
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