Apesar de nas ruas e janelas das casas de Criciúma o clima e a mobilização para o jogo de domingo, contra a Chapecoense, ainda não ter engrenado, os jogadores do Tigre sabem que receberão o apoio incondicional de sua torcida.

O volante Mika, que pelos treinos parece ter conquistado uma vaga para a final deste domingo, viveu outras decisões (o acesso à Série B em 2010) e sabe como funciona a movimentação extracampo.

— A gente acredita que os torcedores devam estar ainda desconfiados em razão do nosso resultado do returno, mas o que passou ficou para trás. Estamos em um novo momento e o estádio precisa estar lotado — convoca Mika.

A missão dos comandados de Edson Gaúcho neste domingo é vencer, com vantagem ampliada. Os torcedores falam de dois e até três gols de diferença, mas como o adversário é um velho conhecido de finais estaduais, o Tigre considera o placar de 1 a 0 confortável.

— Esse será um jogo diferente das outras três oportunidades desse Catarinense que considero enganatórias. Na primeira jogamos de igual para igual, na outra precisávamos de um empate em casa e na terceira jogamos em campo neutro. Agora sim teremos um jogo forte e brigado — avalia o volante.