Um Falcão emocionado, com fala mansa e, absolutamente feliz, apareceu na entrevista coletiva após a vitória nos pênaltis (4 a 2 após empate em 1 a 1 no tempo normal) sobre o Grêmio, neste domingo. Mesmo que seja a conquista de um turno (a Taça Farroupilha), a vitória resultou no seu primeiro título como comandante do Inter. E isso mexeu com ele.

– Estou extremamente feliz. Achei que não me emocionaria. Mas saí de lá porque estava muito emocionado. Uma coisa é trabalhar no clube que se criou. Ser campeão, mesmo que seja de um turno, de um time em que vivi desde os 11 anos, é muito complicado. Foi uma situação que eu já tinha imaginado antes, mas vivi isso hoje. Foi inesquecível.

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A emoção de Falcão iniciou já na chegada ao Beira-Rio, às 14h30min desta tarde. Quando entrou no vestiário e escutou o grito da torcida, teve a "certeza do título".

– A chegada no estádio já foi impressionante. Tive a convicção que ganharíamos. A entrada no vestiário com a torcida gritando... Tínhamos que jogar por eles também. O grande desafio é controlar essa emoção. Acho que a torcida hoje foi fantástica. Jogou junto – destaca.

Ao analisar a atuação do time, Falcão se mostrou plenamente satisfeito. Acredita que o time mereceu a vitória, mas não nos pênaltis:

– O Inter deveria ter saído com a vitória. Mas não nos pênaltis. Tivemos Várias situações com Andrezinho, Damião. O jogo nunca deixou de estar sob controle. Não senti isso (medo). Depois da expulsão do Guiñazu, com o gol (do Grêmio) no final, a pressão era natural. Mas o Renan não fez nenhuma defesa – avalia.

Falcão também comentou sobre a atuação de D'Alessandro. Desta vez, o argentino teve maior liberdade em campo, fazendo o encaixe com o ataque:  

– O D'Ale foi muito bem. Tinha liberdade para sair – resumiu.