| 23/04/2011 09h31min
Todos no Juventude têm convicção de que a tarefa diante do Inter, domingo, às 16h, no Alfredo Jaconi será difícilima. Quem vencer, chega na final do segundo turno do Gauchão Coca-Cola. Contudo, há no clube experiências bem sucedidas em clássicos decisivos diante do mesmo adversário. Duas vezes na mesma temporada, inclusive.
— Nossos jogadores sempre entraram buscando o resultado com qualidade. Respeitamos Inter e Grêmio da mesma maneira que eles respeitam o Juventude. Tivemos êxito porque soubemos viver este momento intensamente — ensina Carlos Moraes.
O atual auxiliar técnico de Picoli foi o técnico dos juniores em um ano sem precedentes na história do clube. Ao longo de 2010, levou o time sub-20 às semifinais das duas maiores competições da categoria no país, além do título gaúcho, sobre o Caxias. Para isso, deixou o Inter pelo caminho na Taça BH e nas semifinais do Estadual. Antes, já havia feito o mesmo com o Corinthians, na Copa São Paulo.
Em todas as ocasiões, os garotos buscaram a vaga nos pênaltis e longe de casa. Nas semifinais do Estadual, inclusive, a partida foi no Beira-Rio, com direito à vitória no tempo normal, a fim de conseguir levar a decisão para as penalidades.
— Os meninos sabem que do outro lado há um trabalho parecido e que os desafios deles são os mesmos que os nossos — acrescenta Moraes.
Neste domingo, a expectativa é de conseguir levar ao duelo dos profissionais a capacidade de superação que os garotos exibiram na base. Dois deles estarão em campo.
— Vamos com embalo, após cinco vitórias seguidas, mas sem empolgação. O negócio é cada um fazer o que sabe e encarar como o jogo decisivo que é, cheio de detalhes — afirma o lateral-esquerdo Alex Telles.
— O Inter sempre teve excelente trabalho de base. Perdi muito mais do que ganhei deles. Mas ganhei os clássicos decisivos e mais recentes — lembra o meia Ramiro, autor do golaço da virada história sobre o Grêmio, dia 30 de março, no selecionável Victor.
Moraes destaca o que um novo triunfo poderia representar.
— Para nós, que começamos o trabalho em meio a uma turbulência, é uma causa nobre. Seria muito importante ter um êxito desses na carreira.
Meia Ramiro (E) e lateral-esquerdo Alex Telles (D) foram comandados por Carlos Moraes (C), atual auxiliar de Picoli, nas duas vezes que os juniores do Juventude eliminaram os do Inter, em 2010
Foto:
Daniela Xu
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