Com pouco tempo de treinamento, Falcão assumiu o comando do Inter no “fogo”, tendo em vista os obstáculos que iria enfrentar. A equipe se encontra em fases decisivas no Gauchão e na Libertadores. Mas o treinador gosta e almeja isso. Após a vitória contra o Emelec, o comandante disse que os “riscos” fazem parte do esporte.

– O Risco faz parte. Quando saí da minha zona de conforto e assumi o Inter, assumi o maior risco. Tem que se ter coragem para jogar futebol – avalia.

Com as peças que tem na mão, Falcão quer o Inter sempre ofensivo. De acordo com o comandante, só armaria um “retrancão” se assumisse uma equipe de menor expressão.

– Gosto de um time que agrida o adversário e tenha condições de faze uma marcação mais à frente. O mais fácil é recuar a equipe – afirma. – Se eu tivesse um time menor, mais fraco, metia um retrancão. Quero jogar pelo resultado? Sim. Mas o time tem que jogar bem – acrescenta.

Riscos sim, mas com responsabilidade. O treinador organiza a equipe com uma linha defensiva na intermediária. Mas o treinador descartou o uso da tática da linha do impedimento, o que é, para ele, uma tática arriscada.

– Em 1975, o Inter fez linha do impedimento. Com a mudança da regra, a tática ficou muito arriscada, a não ser que seja muito bem treinada. Depende de muito treinamento – finaliza.