Sem esconder o desapontamento pela fase difícil da Williams, Rubens Barrichello explicou que o time ainda não encontrou uma solução para os problemas do modelo FW33 nesta temporada. Segundo o brasileiro, o carro vem se comportando de forma muito diferente em relação aos testes, realizados em temperaturas bem mais frias, enquanto nas corridas o calor tem sido elevado.

— Não estamos conseguindo recuperar a altura do carro e outras coisas que, com o frio do teste, conseguíamos ter. Teremos calor em 80% das corridas, então a gente precisa recuperar. O carro precisa andar com a aerodinâmica mais aberta para resfriar. O carro perde performance com isso, estamos com problemas com o uso da madeira embaixo do carro, então estamos andando com o carro mais alto. O carro não está no nível do teste de Barcelona. Eles precisam criar um milagre para voltar ao ritmo do teste, oito décimos mais rápido. Não acho que (até o GP da Turquia, daqui a três semanas) dá tempo de milagre, mas temos soluções preparadas, asa dianteira, asa traseira, assoalho. Alguma coisinha vai ajudar — afirmou.

Barrichello afirmou ainda que o 13º lugar na prova foi enganoso:

— Foi a primeira corrida que a gente terminou, então será importante para a gente analisar os dados. Tivemos um ritmo de corrida muito parecido com o da Force India e da Sauber. Se a gente tivesse largado mais para a frente, talvez tivesse chegado mais à frente. A gente só chegou em 13º porque teve gente que bateu, a posição real seria 15º. Estou descontente com a situação, tirei o máximo do carro, mas as reuniões estão sendo cada vez mais longas porque perdemos muita performance dos testes para cá.