Vice de futebol colorado, Roberto Siegmann é o homem forte do clube. Juiz diretor do Foro Trabalhista da Capital, o dirigente, 55 anos, começou a torcer pelo Inter por incentivo familiar e não esconde o sonho de presidir o clube.

Siegmann, em entrevista exclusiva ao repórter de Zero Hora, Leandro Behs, comenta detalhes de sua ligação com o Inter. O dirigente fala da maneira que deseja ver seu time atuando, sobre o ex-presidente e atual assessor de futebol, Fernando Carvalho, entre outros assuntos.

Sonho de ser presidente

Admirador de Che Guevara e de Brizola, Siegmann já fez, de moto, os 12 mil quilômetros de Porto Alegre a Ushuaia (na Terra do Fogo, Argentina), passando pelo Chile. Atuou como advogado do Sindicato dos Metalúrgicos de Porto Alegre nos anos 80. Viu nascer as lideranças de Olívio Dutra e Lula. Nos anos 70, acompanhou o Inter um pouco à distância. Líder estudantil no Direito da PUC, estava envolvido em movimentos contra a Ditadura. Presidiu entidades de classe e, hoje, divide-se entre o Inter e a função de juiz diretor do Foro Trabalhista da Capital. No Beira-Rio, além de conselheiro, participou do departamento jurídico de Gilberto Medeiros. Foi por intermédio do amigo Fernando Carvalho (a quem incentivou que se candidatasse à presidência, ainda nos 90) que retornou à direção nos anos 2000. Não esconde o desejo de um dia presidir o clube:

— Todo o colorado sonha assim. Comigo não é diferente, mas jamais forçarei isso. E será ao natural.

Siegmann também disse ter "horror de perder" e falou sobre a "indignação" com o desfecho do polêmico Brasileirão de 2005. Leia mais na reportagem de Leandro Behs na edição desta sexta de Zero Hora.

Confira o vídeo: