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Esportes  | 05/04/2011 09h13min

Lateral-esquerda do Grêmio é mais uma vez alvo de cobranças da torcida

Jogadores lembram situação enfrentada por Fábio Santos no ano passado para comentar momento de Gilson

Tatiana Lopes  |  tatiana.lopes@rbsonline.com.br

No ano passado, o lateral-esquerdo Fábio Santos era o principal alvo das vaias da torcida do Grêmio. Mesmo assim, os treinadores que passaram pelo Olímpico enquanto o jogador vestiu a camisa tricolor - Celso Roth, Paulo Autuori, Silas e Renato - apostaram no futebol dele. No início de 2011, acertou com o Corinthians. O sucessor foi Gilson, que chegou ao clube em agosto de 2010 indicado pelo técnico Renato. Hoje, ele sofre com a pressão, principalmente após ter marcado um gol contra diante do Juventude, pelo Gauchão.

Os jogadores que conviveram com os dois laterais fazem relação com as situações enfrentadas por eles, e dão apoio ao colega.

— Ele é um companheiro nosso, tem caráter. Não é a primeira vez que a gente vê um lateral aqui sendo contestado. O Fábio Santos é um exemplo, e foi bem. Mas hoje o Gilson já fez um treino bom, se mostrou tranquilo, e se depender do nosso apoio, da nossa força, ele vai voltar a mostrar um bom futebol — disse o volante Adilson após o treino desta segunda.

Na quinta, o Grêmio recebe o Junior Barranquilla, em casa, pela penúltima rodada da fase de grupos da Libertadores. Poupado da partida contra o Veranópolis por não estar totalmente recuperado, segundo Renato, Gilson pode voltar à titularidade.

A pressão que vem das arquibancadas não deve ser motivo para intimidar o jogador de 25 anos, como aconselha o lateral-direito Gabriel:

— A partir do momento que se joga em um time grande, tem que estar preparado para assumir essa pressão. Quando o resultado sai está tudo bem, mas quando não sai, a pressão é natural — disse.

Gabriel fala como quem sabe o que é passar por tal situação. No São Paulo, onde esteve entre 2001 e 2004, foi vaiado diversas vezes. E também viu Kaká receber críticas dos torcedores.

— Já vivi. Peguei o São Paulo numa fase em que eu pegava na bola e a torcida vaiava. Eu vi o Kaká pegando na bola e a torcida do São Paulo vaiando ele. O jogador vai aprendendo, amadurecendo.

Chega uma fase em que isso não pode te atrapalhar mais, senão não rende. Um exemplo claro disso foi o Fábio Santos ano passado, que sofria a pressão e soube lidar com isso, fazendo até gol em Gre-Nal e mostrando bom futebol — comparou.

Se Gilson for escalado por Renato na quinta, contará com o apoio dos jogadores e do treinador para as vaias que poderão ser direcionadas a ele. Bruno Collaço é quem disputa posição com ele.

 

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