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Esportes  | 30/03/2011 07h13min

Noite para ver Leandro Damião, Oscar e D'Alessandro juntos

Trio está confirmado para enfrentar o Jorge Wilstermann, pela Libertadores

Diego Guichard e Rodrigo Berbigier  |  diego.guichard@rbsonline.com.br / rodrigo.berbigier@rbsonline.com.br

Quando o Inter entrar em campo para enfrentar o Jorge Wilstermann na noite desta quarta-feira, às 21h50min, o técnico Celso Roth realizará um desejo da torcida. Pela primeira vez, os colorados poderão assistir D'Alessandro, Oscar e Leandro Damião começarem juntos uma partida. Os três são referências. Os meias pela qualidade técnica e criatividade. O centroavante no sentido único do gol — ele é o artilheiro da temporada, marcou 13 vezes.

Foto: Mauro Vieira


E não são apenas os torcedores do Inter que estão convencidos da possibilidade — ou necessidade — de os três atuarem juntos. O técnico Celso Roth não escondeu a expectativa na entrevista coletiva dessa terça-feira:

— Futebol é um jogo de xadrez, e um jogador completa o outro. Damião tem presença de área, técnica boa e se impõe fisicamente. O D'Alessandro tem experiência, controla a bola. O Oscar tem chute de média e longa distância e velocidade em seus movimentos.

Foto: Fernando Gomes


Sem Damião, na Seleção, os torcedores puderam acompanhar uma prévia da dupla D'Ale/Oscar, no segundo tempo da partida diante do São Luiz, sábado. Não chegaram a dar o retorno técnico previsto, mas foi apenas a primeira oportunidade.

— É questão de acreditar um no outro. Quando ele toca a bola para mim, sabe que vai sair algo. E quando passo para ele, a mesma coisa – afirmou Oscar, após o jogo pelo Gauchão.

No treino desta terça-feira, Roth começou a organizar as peças para o jogo contra os bolivianos. D'Alessandro e Oscar se procuravam, trocavam olhares e tabelavam com facilidade. A troca de posicionamento entre eles e Zé Roberto era constante. O esforço para aperfeiçoar o entrosamento era evidente. Após a atividade, os dois ainda conversaram por cerca de 5 minutos, na beira do gramado, para afinar os últimos detalhes.

Para Oscar, Roth pediu um cuidado maior na marcação. Nas cobranças de escanteios do time adversário, era responsável por não desgrudar de Rafael Sobis, que estava entre os reservas.

Foto: Jefferson Botega


Leandro Damião trabalhou da forma como o técnico o espera na equipe: participando ativamente da partida, não só como atacante. Dentro da área, marcou um gol, ao desviar com o pé um cruzamento. No treinamento defensivo, foi peça fundamental ao afastar de cabeça cruzamentos de Andrezinho.

Foto: Fernando Gomes


Se futebol é como um jogo de xadrez, como compara Roth, D’Alessandro, Oscar e Damião poderão ser as peças principais do tabuleiro do gramado do Beira-Rio de depender da expectativa da torcida. Caso o time gaúcho alcance o xeque-mate, a classificação para a próxima fase da Libertadores estará assegurada.

Opiniões

A opinião dos colunistas Luiz Zini Pires e Diogo Olivier, da Zero Hora, e do comentarista Nando Gross, da Rádio Gaúcha, não são diferentes da dos torcedores. Para eles, Celso Roth acerta em escalar os dois no time do Inter. Confira as opniões:

Luiz Zini Pires

"Uma boa equipe se faz com um esquema tático inteligente. Mas qualquer sistema depende de jogadores qualificados. D'Alesssandro e Oscar podem fazer um time jogar melhor, de maneira mais competitiva e com um futebol mais vistoso. Um bom técnico deveria agradecer aos céus por contar com dois jogadores assim. A torcida oraria junto. Hoje, o Inter começa pelos dois."

Nando Gross

"Claro que tem que escalar o D'Alessandro e o Oscar juntos, são os dois articuladores. É só questão de mecânica de jogo. Com apenas um atacante na frente, no caso o Leandro Damião, o ideal é jogar com três meias ofensivos. Sem o Tinga no time, é a melhor opção."

Diogo Olivier

"Oscar e D'Alessandro é uma dupla que caiu no colo de Celso Roth. Talvez salvem sua pele. Os dois, próximos a Damião, para quem o time deve trabalhar a partir de agora, podem dar o agressividade necessária se o sonho é mesmo o tri da Libertadores. Um meia canhoto, de cadência; outro destro, de aceleração. Quantos times têm isso, e com talento?"

Jair (o Príncipe Jajá, ponteiro do clube nos anos 70)
"Oscar e D’Alessandro são dois virtuoses. Trata-se de um jogo em que o Inter precisa atacar e se impor desde o começo. Queria ver o Inter atacando com sete jogadores. Com estes dois, a coisa já melhora."

Ruben Paz (uruguaio, meia do clube nos anos 80)
"É o jogo ideal para que Roth possa testar os dois juntos. Com eles, ficará mais fácil abrir o adversário, que estará todo atrás e buscando
os contra-ataques."

CLICESPORTES E ZERO HORA
Hora: 21h50min
Local: Estádio Beira-Rio
Abertura dos portões: 19h
Arbitragem: Darío Ubriaco (Fifa-URU), auxiliado por Carlos Pastorino (Fifa-URU) e Miguel Nievas (Fifa-URU)
Acompanhe o jogo no Minuto a Minuto do clicEsportes
INTER JORGE WILSTERMANN
Lauro; Nei, Bolívar, Índio e Kleber; Wilson Matias, Guiñazu, D´Alessandro, Oscar e Zé Roberto; Leandro Damião Mauro Machado; Donizette, Brown e Carvallo; Fernandez, Cristian Machado, Rendón e Zapata; García Uribe; Fábio Mineiro e Abregú
TÉCNICO: Celso Roth TÉCNICO: Marcelo Neveleff
 
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