| 29/03/2011 04h53min
—O Brasil está atrasado em comparação com a África do Sul no mesmo período —comparou Blatter, na Suíça.
Se no ano passado o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, reclamou da situação dos aeroportos, o alvo principal das queixas de Blatter foi a lentidão na construção dos estádios. Segundo ele, há o risco de nem Rio nem São Paulo terem suas arenas prontas para a Copa das Confederações, em 2013.
Em 2007, Blatter também havia feito críticas duras à organização da África do Sul. Na época, chegou a dizer à rede BBC que países como Inglaterra e Japão poderiam substituir os sul-africanos, caso a lentidão nas obras continuasse.
—Vou convidar o presidente da Fifa para vir ao Brasil e conhecer detalhadamente a situação —rebateu o ministro do Esporte, Orlando Silva.
Em Porto Alegre, a questão dos estádios não preocupa —a reforma no Beira-Rio está dentro do cronograma. Porém, praticamente todas as obras necessárias para receber os torcedores estão atrasadas em relação à previsão feita quando o Governo Federal lançou a Matriz de Responsabilidades, que determinava as obras da Copa.
A questão preocupa o Tribunal de Contas do Estado (TCE), que emitiu, em dezembro, parecer cobrando mais agilidade à prefeitura da Capital. O secretário municipal de Gestão, Newton Baggio, garante que todas as obras fundamentais (ao lado) estarão prontas até 2014, e que as mudanças de cronograma se devem a dificuldades na elaboração dos projetos básicos:
—Não há a menor possibilidade de que as obras não fiquem prontas.
Hoje, conselheiros do TCE se reúnem com o procurador-geral da Capital, João Batista Figueira, para discutir como as obras poderão ser aceleradas sem custar mais aos cofres públicos.
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