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 | 27/03/2011 20h23min

Juventude se recupera e vence Inter-SM por 5 a 0

Partida foi disputada no Alfredo Jaconi

Atualizada às 21h25min


O Juventude se recuperou da má fase que estava vivendo no Gauchão Coca-Cola e venceu neste domingo.

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Tem coisas que só um oponente em queda livre faz por você. O Juventude agradeceu, aplicou 5 a 0 no Inter-SM na noite deste domingo no Alfredo Jaconi e foi dormir tranquilo, feliz e em lua-de-mel com a torcida para o clássico de quarta-feira frente ao Grêmio.

Durante os primeiros 15 minutos, não é exagero dizer que os donos da casa experimentaram atmosfera de um visitante indesejado. Vaias, queixas, uivos, reclamações e, na ferradura norte, duas faixas de protesto, uma delas envolvendo a figura de um cifrão, deixavam claro o que a papada esperava do time contra um adversário que só está separado do rebaixamento por mero protocolo matemático. 

— Respeitamos bastante a equipe deles, e até é por isso que estamos vencendo, tem que ser assim, mas podemos ousar mais — reconheceu Picoli, na saída para o intervalo, quando, fazendo alguma força, o Juventude já aplicava 2 a 0 num melancólico Inter-SM.

O coloradinho, como é conhecido tradicionalmente no cenário gaúcho, desembarcou no Jaconi com uma relação incompleta de 17 jogadores. No aquecimento, perdeu mais um, Wendes, lesionado e rendido por Vidinha, que deixou as opções no banco com a mesma estatura que a sua.

Como desgraça pouca é bobagem, aos quatro minutos da etapa final, viu Deurick torcer o joelho esquerdo em lance com Celsinho e sair na maca para a entrada de Leonardo. Não poderia haver sparring melhor para quem estava no limiar de fazer aniversário de um mês da última vitória e precisava urgentemente de uma exibição reabilitadora diante do próprio público.

Como técnico e torcida queriam, o Juventude concedeu ao Inter-SM o único respeito possível nas circunstâncias — que em outras poderia ser interpretado como atropelamento.

Aí Cristiano (principalmente), Júlio Madureira (pedindo música para o Fantástico), Zulu e Gustavo encarregaram-se de fazer algo que os respectivos empresários poderiam transformar em DVD com multi-ângulo, uma câmera para cada um.

E Jonatas praticamente assistiu ao jogo sem pagar. Para abrir as comportas, Cristiano cobrou pênalti com violência, que se Pedro Paulo tentasse pegar, talvez entrasse junto com a bola. Para ampliar, Madureira coroou belíssima triangulação iniciada por Zulu e Cristiano. Isto foi o primeiro tempo — não perca a conta.

No período seguinte, Gustavo escorou, Celsinho cruzou e Zulu, de chapa, fez o terceiro e iniciou a reconciliação com as arquibancadas. Completada, possivelmente, com a jogada para o quarto gol, que começou em roubada de bola sua, teve carnaval de Cristiano na área e terminou em toque de categoria de Madureira.

No quinto, Madureira só agradeceu lançamento de Rafael Aidar. A exigência foi cumprida com brilho. Mas esta, do lado de fora do campo — deu até para sair sob aplausos. Na quarta-feira ela será de outro nível. O adversário é o Grêmio. Que assim como o co-irmão da Capital, evita usar muitos reservas contra a dupla Ca-Ju.

 
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