Esportes | 26/03/2011 17h34min
Na terça-feira, Sorondo será paciente de cirurgia dupla no Hospital Mãe de Deus. Fará reconstituição dos ligamentos do joelho direito e da clavícula, herança de queda em São José x Inter, no Passo D’Areia. Aos 31 anos, não sabe explicar a sequência de problemas que soma desde 2007, no Inter:
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Zero Hora – Como têm sido os seus dias desde as lesões?
Sorondo – Estou tentando viver de forma positiva. A cabeça está muito triste. Só penso em realizar logo a cirurgia e começar a recuperação.
ZH – Você fará uma cirurgia dupla (clavícula e joelho). Não está preocupado?
Sorondo – Na verdade, pedi para fazer as duas junto. Os médicos me perguntaram se preferia optar por um tratamento mais convencional para o ombro, mas precisaria usar um negócio nas costas, acho que uma espécie de colete, então optei pela cirurgia também. Até porque a recuperação será mais rápida. Talvez consiga voltar em cinco meses, e não em seis.
ZH – Você acredita em azar?
Sorondo – Não sei se isso é azar, má sorte, ou outra coisa. Nunca havia sofrido lesões graves antes de chegar ao Inter. Não consigo explicar o que acontece.
ZH – Você atribui as lesões ao gramado sintético do Passo D’Areia (o piso foi alvo de críticas dos jogadores do Inter após a partida de quarta)?
Sorondo – Não vou negar que, com duas lesões sérias nos joelhos, eu temia jogar na grama sintética. Tenho certeza de que me machuquei por causa daquele piso. Na hora, senti o meu pé ficando preso na grama. Sabe aquela borracha utilizada embaixo do gramado? Foi aquilo. Lesionei-me porque o meu pé ficou preso no chão.
ZH – Você sentiu que a lesão havia sido grave?
Sorondo – Sim. Na hora. Quando o Poisl me atendeu (o médico do Inter, Carlos Poisl), disse a ele: “foi o cruzado anterior, de novo”. Senti a mesma dor de quando rompi os ligamentos do joelho esquerdo, em 2007 (a sua primeira lesão grave no Inter). O Poisl ainda tentou me consolar, dizendo que talvez fosse o ligamento colateral, mas eu sabia do tamanho da lesão.
Sorondo também falou sobre como deve ser a rotina até a recuperação. Leia mais na edição deste domingo de Zero Hora.
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