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Esportes  | 07/03/2011 11h50min

Busca por GPs que paguem alto ameaça provas tradicionais da Fórmula-1

Sedes querem pagar menos a Ecclestone, que segue apelando a países endinheirados

A máxima de que "a Fórmula-1 é cada vez mais um negócio e menos um esporte" está ganhando mais força. Depois do polêmico aumento das vendas de assentos no grid da categoria, o calendário está sendo outro alvo de reclamações. A caçada de Bernie Ecclestone, detentor dos direitos comerciais da categoria, por países que paguem altos valores para receberem um GP deve provocar ainda mais mudanças.

Austrália, Valência e Barcelona são os principais focos de críticas do chefão da categoria por não estarem dispostas a pagar a grana cobrada por Ecclestone. No ano passado, por exemplo, Bernie cogitou retirar a prova mais tradicional do calendário, o GP de Mônaco – depois, o contrato foi renovado.

Por outro lado, Abu Dhabi, Bahrein, Índia e Rússia, que deve sediar a primeira prova em 2014, desembolsaram uma fortuna para receberem uma corrida. Acredita-se que países do Oriente Médio pagaram até 35 milhões de euros (cerca de R$ 80 milhões) para ter a categoria. Segundo o jornal espanhol El País, organizadores de 10 GPs deste ano estão pedindo uma redução dos custos para sediar as provas.

Em relação ao GP do Brasil, apesar de Bernie de vez em quando dar suas alfinetadas, o país tem contrato garantido até a edição de 2014.

Fato é que Ecclestone vem lucrando como nunca, mas os fãs cada vez estão sendo privados de corridas clássicas e vendo GPs insossos – e vem mais por aí.

 
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